A Teosofia foge ao dilema: espírito ou matéria

Acervo General Uchôa

Redação Círculo
19/07/2022
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A Teosofia, foi dito, já harmoniza o espiritualismo filosófico com o materialismo científico, porque foge ao dilema: espírito ou matéria- para introduzir no pensamento ou melhor no conhecimento do homem – o fundamento de tudo o que é, de tudo o que existe – vida – consciência; vida e consciência que impregnam as formas materiais, por sua vez também, estudantes de uma vida mais elementar, de uma consciência mais difusa, constituindo isso o milagre da criação, cuja intimidade última ainda escapa e certamente escapará por milênios à percepção da (…)

(…) Faltam páginas: 22 à 26.

(…) ortodoxo do cristianismo católico e protestante, segundo o qual só há um nascimento e uma vida terrena, devendo a criatura conquistar nesse lapso de tempo a sua perdição ou a sua glória.

Por outro lado, porém, esclarece o simbolismo de muitas das afirmações dessas religiões, oferecendo a chave de interpretação que elas, parece haverem perdido: è o que se dá – com o dogma do pecado original, da queda do homem e da sua redenção pelo sacrifício de Cristo.

Alongando o passado da humanidade a tempos extraordinariamente remotos, informa sobre as raças humanas que nos precederam, sobre continentes que já não existem, mas cujo fastígio é esplendor teriam podido fornecer inspiração por suas reminiscências, à passagem bíblica respeitante ao Paraíso perdido, que ficou na tradição religiosa de muitos povos antigos, particularmente do judeu.

A Expulsão do paraíso significaria o fracasso dos que num período de manifestação (um kalpa, o que os hindus chamam- dia de Brahma) não puderam alcançar o objetivo que esse período colimara e o pecado original significaria o conjunto de faltas e deficiências de caráter que o ser traz ao nascer, em forma de tendências.