Falar em línguas estranhas é uma sintonia orgânica que nos conecta a um saber transcendental e aflora experiências mediúnicas.
Star Language, Light Language, Linguagem do Universo, das estrelas, da luz, falar em línguas estranhas. Todos são termos para o mesmo fenômeno. Vivo, estudo e pratico a Star Language há mais de 20 anos e vejo seus efeitos práticos. Aqui no Círculo, temos um módulo inteiro do curso de [Exo] Realização sobre o tema.
Mas antes de entrar na explicação, é preciso ter claro alguns conceitos prévios do que é Xenoglossia; Mantra e Glossolalia.
- Xenoglossia (do grego xen(o) = estranho, estrangeiro + gloss(o) = língua)
Fenômeno que consiste em falar línguas/idiomas que você não aprendeu antes. Um exemplo histórico e mítico é quando em Atos dos Apóstolos, capítulo 2, os apóstolos recebem o Espírito Santo e começam a falar outros idiomas. Psicografias de Chico Xavier feitas em idiomas que ele não dominava também são um exemplo. E, em reuniões do movimento católico carismático, acontece de pessoas começarem a falar inglês, sem conhecimento algum de língua estrangeira.
- Mantra (do sânscrito Man, mente e Tra, controle ou proteção, significando “instrumento para conduzir a mente”)
Um som que é capaz de proteger ou de libertar a mente. Essa vibração sonora do mantra vai produzir certos efeitos na consciência de quem está cantando, mas também no ambiente onde ele é entoado. É muito interessante ouvir os mantras de cada chakra, pois quando entoados, ajudam a equilibrar esses vórtices de energia. É um som que vem carregado de intenção vibratória. - Glossolalia
Nome científico da pesquisa que fala sobre “falar em línguas estranhas”. É uma prática comum nas igrejas carismática e pentecostal, em alguns cultos islâmicos e tribais, mas, sobretudo, na tradição cristã, recebe o nome de dons de línguas. São ruídos inefáveis. Sons que não têm sentido linguístico. A melhor definição que encontrei foi uma judaica que diz: “é um estado emocional que permeia o êxtase”.
São sons incompreensíveis pelo intelecto, externados pelas pessoas através de uma supra linguagem. Mas carregam a essência do que está enchendo a psique, a alma do portador. O que tenho no meu campo, no meu sentir. Uma espécie de mantra espontâneo.
Na Carta de Apóstolo Paulo, capítulo 8, ele diz à comunidade de Roma:
“Nós não sabemos como orar e nem orar como convém, outrossim, o espírito intercede por nós com gemidos inefáveis”.
Paulo está falando que no nosso estado de consciência não alcançamos totalmente quem somos, mas o que estamos. Não conhecemos todas as nossas encarnações. Mas, eu, estou Juliano. Porém, quem eu sou vem antes, está para além do Juliano.
Se o que eu sou não está acessível para meu patamar de consciência, como posso, em uma oração, saber o que é melhor para mim? Dai vem o argumento do Paulo.
Porque a gente fica pedindo coisas com base no que estamos, e não no que somos.
Existe um estudo do Dr. Andrew Newberg, professor da Universidade da Pensilvânia (EUA), chamado de A Neuroscientific Look at Speaking in Tongues (Um Olhar Neurocientífico sobre o Falar em Línguas), que mostra que durante o processo de falar em línguas o fluxo sanguíneo no lóbulo frontal, responsável pela fala articulada, se reduz.
Eu descobri o poder curativo da Star Language com minhas crises de sinusite. Uma vez, em casa, deitei de bruços e fiquei gemendo, em dez minutos a dor passou. Eu me entreguei ao som que meu corpo escolheu tecer para dar voz àquela dor.
Para quem tem formação em Reiki, por exemplo, sabe que existe a energia universal e uma porção dela no seu corpo, e você é um canal dessa energia. Star Language é a versão sonora do Reiki. É uma linguagem simbólica, não é para ser interpretada.
Uma das pessoas que acho que aborda o tema com mais propriedade é a Vanessa Lamorte , e ela fala em oito elementos da Star Language:
- Não é uma língua cognitiva;
- Não é interpretada pela razão;
- Cada sílaba tem uma vibração que interage com o nosso campo energético;
- Emana do chakra cardíaco;
- Cada chakra tem sua silaba vibratória;
- Ajuda a estarmos no lugar autêntico em que sempre quisemos estar;
- Parece Hebreu, mas não é;
- Tem consequências psicossomáticas.
Agora vou trazer os meus conceitos e os efeitos que a prática gera na minha vida.
Star Language ou Glossolalia é uma expressão vibracional orgânica, inerente a todos os seres humanos. É composta de forma espontânea, consciente e autocontrolada. Acontece a partir de uma postura mental de sintonia, conexão e canalização da energia cósmica em nosso próprio corpo.
Sinto em mim que o fluxo energético se afunila pelo chackra coronário (topo da cabeça) e vai invadindo o organismo em toda sua natureza multidimensional. Faz pulsar os chackras superiores, potencializando as percepções.
No plano físico, vejo que se manifesta através de sons inefáveis de energia e passa pela psique. Na mente, nos coloca em contato com realidades e saberes transcendentais. No plano espiritual, comunica diretamente com o espirito humano, o indefinível.
Efeitos que percebi ao longo dos anos
Observei que o campo vibracional que facilita os estados alterados de consciência mais rapidamente dá vasão a um fluxo de energia cósmica que alinha os chakras. A sintonia orgânica nos conecta a um saber transcendental que aflora experiências mediúnicas.
Não é um processo de comunicação cognitivo, é um processo vibratório de assimilação essencial. Como em um mantra, a vibração produz efeitos físicos na consciência de quem ouve e no ambiente. Portanto, é uma ferramenta expressiva de cura física, emocional e espiritual, podendo ser utilizada individualmente ou para outros.
Abraço grande,
Sempre avanti! Che questo è lá cosa piú importante!
Juliano Pozati
Respostas de 2
Sempre tive este entendimento sobre a oração em línguas. Como vc comecei a experiência na RC.
Apareci aqui em pesquisa. Meu interesse: gestos corporais principalmente mãos braços e face quando em estado de consciência alterado. Talvez podendo alterar para voz. Socorro!