Houve momentos na minha infância/juventude em que eu senti que falei o que não devia. Informação errada, forma errada de dizer, ou mesmo ‘entregar’ aquele adulto que tava contando uma mentirinha pra se safar de um compromisso.
Isso me restringiu (atormentou? rs) por muitos anos, e me tornei a pessoa que PRECISA pensar bem antes de falar. Bem, eu tenho o talento natural da Intelecção, que adoooora pensar mesmo, mas nesses casos acho que era mais que isso, sabe?
É que tem esse outro talento que eu tenho que chama Input e que adoooora trazer dicas pras pessoas, sugerir uma série, uma leitura, uma música… mas muitas vezes eu me seguro. Não vou ser chata? Já não dei inputs demais hoje? E quando é um ‘pitaco’ na situação que a pessoa tá me contando então? Aí que eu segurava mesmo, “não se mete na vida alheia”, dizia meu censurador interno.
Só que eu também tenho o talento da Adaptabilidade, e percebi que muitas vezes eu pensava alternativas que as pessoas não percebiam, e que quando eu oferecia essa ideia pra elas, às vezes, ajudava! Nessa hora a Adaptabilidade, a Intelecção e o Input (meu top3!) davam pulinhos dentro de mim.
Oferecer a ideia… gostei. “Eu não quero dar um pitaco do que você deve fazer, não quero impor um caminho ou definir A Grande Solução… mas eu gostaria de te oferecer um pensamento que tive aqui.” Esse pensamento me libertou. Me permitiu simplesmente oferecer o que eu tinha. Faça o que quiser com isso, ouça, não ouça, aplique, ignore. Não vou te cobrar uma resposta, é só uma oferta, tá bom? 🙂
Era até por isso que eu não escrevia, sabia? Pensava “nah, escrever artigo é pro Ju, pra Fefa, pra Bruxa, pra Grazi… eu sou só a designer”, mas uai, eu não penso um milhão de assuntos? E não acho que a forma que pensei pode mostrar uma nova rota? Uai. Então taí, ofereço esse pensamento pra vocês 🙂