Como falar sobre assuntos do novo mundo sem parecer louco e sem deixar de ser quem você é.

Vamos falar sobre diálogos tranquilos, sem stress. Se você é do tipo que diz: “Ninguém me entende, ninguém me ouve, desde que despertei as pessoas não me aceitam, me ridicularizam, acham que estou me drogando”.  Ou então se você diz: “é que na verdade eu não sou desse mundo, sou de outra constelação e caí aqui por acaso…”.

Não. Isso tudo é fuga.

Estamos em uma fase de transição. Se voltarmos 100 ou 200 anos, os assuntos que tratamos aqui no Círculo eram restritíssimos. Hoje, você entra no YouTube e acessa o que quiser. Assiste meia dúzia de documentários e já está iniciado. Mas quando você está saindo de um ponto A para um ponto B, existe um período de transição em que os dois paradigmas vão conviver.

Claro que temas como seres multidimensionais, extraterrestres, sensopercepção ou cocriação estão ganhando espaço. Mas precisamos ter discernimento para saber com qual paradigma estamos lidando. Para saber se portar e sermos embaixadores dessas novas ideias.

A melhor conversa sobre valores, verdade e novo mundo que precisamos ter é uma conversa sem palavras. Em que atitudes podem ser observadas. Ser àquele que age de acordo com a verdade que acolheu, que reconheceu. E tirar a “síndrome de missionário cristão” de converter as pessoas.

Existe um jeito de falar sem parecer louco, sem arrumar treta, e, ao mesmo tempo, sem deixar de ser quem você é:

1 – Respeite o tempo e momento de cada um
Baseado em um aforismo hermético que diz “Leite às crianças, carne aos homens formados”, cada um está no seu momento e a verdade é um alimento que precisa ser dosado. Isso não faz de nós melhor nem pior.

Todos têm o que melhorar. Respeitar o tempo de cada um é enxergar que mesmo em um tempo completamente diferente do meu o outro está cumprindo um programa evolutivo. Isso nos leva a uma postura de humildade.

2 – Comece a conversa de forma certa.

Frases iniciadas como essas abaixo não são bacanas, passam arrogância, superioridade:
Na verdade…
Não me leva a mal..
E que você não entende o que acontece comigo…
Você não passou o que eu passei…

Mas tem umas palavrinhas que são chaves de acesso a um patamar de tranquilidade:

Eu sinto que…
Eu tenho percebido que…
Eu penso que…

Não é o lugar de quem está certo ou errado. Entramos no terreno de nossa experiência pessoal, que não pode ser negada.

3 – Aprenda a rir com quem ri de você.

Coloque-se no lugar do outro. Porque quem sabe rir das coisas é inteligente. E dai fica tudo gostoso, divertido. Aprenda a rir, não com cinismo, mas com alegria. Joga o jogo da sátira de boa e no fluxo.

Se de fato temos uma experiência real, que está nos melhorando, temos a tranquilidade de rir de nós mesmos. A vida que é comédia está resolvida.  Por isso, essa história de “ninguém me entende”, pode até ser, mas a hipótese de que a gente não está sabendo se colocar e se comunicar é bem mais relevante.

Abraço grande,
Sempre avanti! Che questo è lá cosa piú importante!

Juliano Pozati

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