Como transformar inveja em admiração

Uma ferramenta simples pode te fazer transmutar crenças e padrões limitantes

Uma ferramenta simples e objetiva pode ajudar a transmutar crenças e padrões limitantes

Quem nunca sentiu inveja? A gente fica olhando os outros fazendo mil coisas e pensa: e eu, o que eu estou fazendo? É aquela história, o gramado do vizinho é sempre mais verde…

Isso é pura Inveja! Desculpa, mas é o nome. E ela deflagra uma situação: eu não faço nada, e quando o outro faz, acho ruim. E o culpo por ele ser quem é, e eu não conseguir ser quem sou. E então vem àquela velha futriqueira de paróquia que mora dentro de nós e começa a criticar tudo.

Eu penso que a inveja, no fundo, é um querer ser não realizado. Existe uma vontade dentro de nós de ser melhor e realizar. E quando não conseguimos, vem essa invejinha.

Mas a inveja também é um complexo. Não sou psicólogo, mas entendo complexo como um padrão de emoções, memórias, percepções, desejos do inconsciente que ficam organizados em torno de um aspecto da vida. E você começa a perceber que existem situações que se repetem.

Os complexos nos levam a crenças limitantes, que restringem a expressão da nossa realização.

O que mais gera as crenças limitantes? 

  • Trauma ou experiência marcante.
    Exemplo: quando você estava na escola e foi pular corda com os coleguinhas no pátio, daí você caiu de cara no chão, quebrou os dentes e ficou banguela por um bom tempo. Foi ridicularizado, se sentiu incapaz, idiota. Sentimentos que ficam ao redor desse fato da vida vão desabrochar como uma crença limitante, porque para você isso foi forte.

    Qual pode ser a crença? toda vez que tento realizar algo novo na vida “dou com cara no chão” e me dou mal.

  • Repetir as crenças: Meu mentor de coach costuma dizer que crenças limitantes sempre vêm com slogan e a gente fica repetindo elas. Veja se reconhece algumas:

    Comigo nada da certo…
    Eu não me arrisco…
    Isso sempre acontece comigo!
    Pobre é assim!
    Homem não faz isso!

O filósofo estoico da antiga Roma, Epíteto, diz que “somos o que pensamos”.  Logo, podemos ter ferramentas para mudar o pensamento.  E essa é a arte dos alquimistas. A mais alta arte dos alquimistas não era a lendária ideia de transformar chumbo em ouro. Mas de transformar homens de chumbo em homens de valor.

A ferramenta é uma pergunta simples e eficaz: O que esta pessoa (que eu invejo) faz que eu poderia fazer também? Essa pergunta tem um poder violento de transmutação mental, porque ela transforma a inveja em admiração.

Repita comigo: A inveja me limita. A admiração me põe em movimento. Se o que você pensa/acredita não te coloca em movimento, em ação, é a inveja te estagnando.  Outro segredo é a consistência. Exercitar um pouco todo dia. Faz a pergunta com sinceridade para você mesmo e me conta aqui nos comentários se deu resultado!

Abraço grande,
Sempre avanti! Che questo è lá cosa piú importante!

Juliano Pozati


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