Quanto mais ensinamos, mais aprendemos durante o processo (LAB 26)

Diário espiritual

Participantes: Adriana, Fernanda, Juliana, Larissa, Mônica, Rene, Simone
Data: 13 de abril de 2021
Via Zoom

COMUNICAÇÕES

Larissa conduz oração de abertura da reunião


Juliana (psicofonia): Queridos alunos, na escola da vida não há espaço para repetência, a todos sempre é dada a oportunidade de recuperar o tempo perdido, recuperar relações perdidas, recuperar conhecimentos específicos. Lembrem-se que em uma escola sempre há espaço para aprender e para ensinar, e quanto mais ensinamos, mais aprendemos durante o processo.

Aproveitem as oportunidades que vão lhe aparecendo de novos conhecimentos e técnicas, mas lembrem-se que o verdadeiro conhecimento é aquele que acontece de dentro para fora. Então, em tudo que olharem, em tudo que aprenderem, recordem de se questionar o que isso pode me trazer de dentro para fora. Não esqueçam também de compartilhar, pois o trabalho que fazem é conjunto, sistêmico, e às vezes a resposta para as perguntas de uns virão nas curiosidades colocadas na cabeça de outros, justamente pelo intuito que nós temos de colaboração entre vocês. E a palavra “co-labor” é laborar lado a lado, pelo princípio de correspondência, quanto melhor vocês conseguirem colaborar entre si, melhor será a colaboração conosco, uma vez que a sintonia e sincronia de pensamentos é muito importante para o trabalho que fazemos. Se sintam à vontade também de sempre trocar figurinhas com o lado de cá. Como uma conversa entre amigos, quanto mais relaxados vocês estiverem, quanto mais tranquilos, quanto mais se sentirem acolhidos como são, mais fácil é o intercâmbio.

Dra. Larissa, isso vale também para você, não é mesmo? Sempre que a resposta não vier, quando sentirem-se num beco sem saída, nós sempre estaremos por aqui. Nossas conversas são bem mais fáceis do que podem imaginar, mas é sempre preciso começar, é preciso dar o primeiro passo para que nós possamos auxiliar, que encontrem as respostas dentro de vocês mesmos, mas encobertas por inseguranças, ansiedade, problemas do dia a dia, que não são poucos. Não esqueçam que são muito queridos, amados e cuidados e existem pessoas do lado de cá que lhes estimam muito, que anseiam pelo reencontro neste plano mais etérico.

Rene: Às vezes eu fico pensando em perguntar alguma coisa, e penso quantas vezes a gente repete as mesmas perguntas no plano astral, e quando eu acordo não lembro de nada e acabo perguntando novamente. Isso é comum?

Fernanda (psicofonia e pictografia): Boa noite meus amigos. Desenho de uma flor onde do núcleo saia uma espécie de fogo representando uma energia que renova.

A mensagem foi renovar, de renovare. Para que se inicie a transformação, necessariamente existe um ciclo que antecede, que é o da renovação. Transformar que dizer mudar a forma, matéria, aspecto material. Aquilo que enxergamos só é possível a partir da renovação de pensamentos, sentimentos, atitudes, só assim gera novas resultantes. Sendo assim, a mesma combinação energética gera o resultado que já conhece. Se pegar o mesmo grupo de pessoas que não se dedicam a se renovar, como podem querer que o resultado seja diferente? Entendam que o dinamismo do Círculo, o entra e sai de pessoas, não deve parar de acontecer porque é preciso renovar sempre.

Adriana (psicografia): Vocês têm um parâmetro de experiências que pode vir a alcançar magnitudes de maior impacto do que possam imaginar. Cada processo vem envolvido por muitas camadas que serão abertas à medida que procuram se aprimorar e caminhar. Passos seguros e atropelos fazem parte de quem tenta, ousa e não tem medo de reavaliar novos caminhos!

Mônica (psicofonia): Meus queridos, boa noite. É emocionante quando vemos a atitude de cada um, as tentativas, o caminhar com perseverança apesar dos deslizes, erros, dos desafios enfrentados. Perguntem quantas vezes forem necessárias, porque a cada momento podemos ouvir uma resposta complementar sobre uma nova perspectiva porque nós mesmos somos diferentes a cada momento, a cada etapa do caminhar. Os nossos corações se juntam neste momento em torno do propósito em comum para se reabastecer, retroalimentar, para compartilhar e para trazer mensagens de força e esperança para os momentos atribulados os quais passamos neste momento.

Meus queridos, continuem caminhando a passos largos. Sigam o Pozati, que encabeça esta turma com pressa, realizando e, desta forma, ele os estimula e os incentiva a prosseguirem também, encaminhando, ainda que com passos pouco mais restritos ou comedidos, mas o importante é estarmos no fluxo, nos movendo, experimentando e assim vamos todos juntos. Vamos todos dar aquela volta na espiral do conhecimento e desenvolvimento humano. Somos, meus queridos, em um movimento. O Círculo Escola é um movimento ascensional e coloca a todos no caminho, portanto não parem, não se privem de uma pergunta e busquem várias respostas, isso é inerente ao momento em que se encontram agora. Eu convido a todos para respirarem profundamente mergulhando no meio do meio do meio de si, buscando ali dentro conforto, paz e equilíbrio. Neste momento de união recarreguem as baterias energéticas de cada um de vocês. Confiança, amor, perseverança deverão estar na pauta de cada um de vocês. Seguiremos firme lado a lado porque há muito ainda o que se fazer, portanto prossigamos, meus queridos. Um abraço com carinho da Olívia.

Juliana: Confirmo o que a Mônica disse e reforço que eles dizem que eles não têm respostas absolutas e que, muitas vezes, uma nova resposta pode vir a complementar o que já foi dito anteriormente. Analisam sempre o que a gente traz e depois trazem mais conteúdo para nós. Então pergunte quantas vezes for necessária. Um nome que me veio no início da reunião foi Giordânia, da equipe da Olívia.

Rene: Tenho tido muito questionamento existencial e parece que é recorrente. Fico tentando entender a mecânica da nossa existência, como funcionam os planos, as limitações, o que temos realmente de livre-arbítrio, quanto temos de conhecimento na verdade e está bloqueado aqui na “materação”. Nossa vida é uma simulação, temos coisas pra resolver e a gente fica no dia a dia trabalhando, tentando buscar uma qualidade de vida, só que ao mesmo tempo vejo que são as situações de atrito que muitas vezes impulsionam. Sempre tem este jogo de correr atrás de uma vida mais tranquila e tendo que passar por situações para evoluir. Parece uma Roda de Samsara que você fica perpetuando. Parece uma coisa sem fim, não sei se mais alguém tem pensado neste sentido.

Juliana (psicofonia): Querido Rene, essa sua angústia é algo muito comum e que sempre vem para aqueles que acessam o conteúdo reencarnacionista e a consciência da multidimensionalidade de cada indivíduo. Acredite ou não, os mistérios totais da reencarnação e da remateração ainda não são compreendidos totalmente por nós aqui neste plano. Os mistérios do plano do TODO ainda permanecem em algumas partes. Não há explicações no seu plano cartesiano de como tudo acontece. É como o Princípio de Correspondência falando sobre astronomia: sabem como as coisas funcionam, as leis que regem, entendem o processo, mas não compreendem totalmente de uma forma cartesiana comprovada. Não tem como replicar isso, não compreendem todo o mistério que há por trás da ciência astronômica, porém fazem suas teorias, estudam e chegam a conclusões mais plausíveis possíveis. E assim é também do lado de cá, o que podemos falar sobre todos os processos de reencarnação e processos multidimensionais.

Pelo conhecimento que temos sobre a reencarnação na Terra, a experiência do contraste é a grande mestra na vida real, então estes momentos que você fica assoberbado pela vida cotidiana te trazem o contraste também da necessidade do plano espiritual. Em verdade tudo é espiritual, a experiência mundana também é do espírito, mas me refiro na espiritualidade no sentido da transcendência, da consciência de que essa materialidade é fugaz, e é justamente para esse tipo de experiência que vocês estão na Terra hoje. O conselho que eu posso lhe dar é buscar sempre o equilíbrio, não há causa sem efeito e nem efeito sem causa, e às vezes, quando nada fizer sentido, se conectar ao amor do Pai, aquele que mora dentro de você e onde você habita. Nestes momentos de angústia, por alguns segundos, esquecer de tudo e concentrar-se apenas no momento presente e sentir a existência do Todo em cada uma das suas células, e entender que nada no seu corpo é por acaso, e nada no mundo é por acaso. Mas isso não quer dizer que você não possa fazer escolhas, caminhos diferentes, questionar os paradigmas que você vive diariamente.

Entenda que o livre arbítrio é absoluto, mas a Lei de Causa e Efeito também o é. Sendo assim, algo que você acha que decorre do destino são consequências de escolhas pretéritas, cujos links e conexões o seu consciente atual não é capaz de fazer, mas mesmo assim tudo é consequência do livre-arbítrio. Embora a consciência atual busque sempre respostas imediatas para ações de um passado próximo, mas como disse Giordânia no início desta conversa, não há espaço para repetência e sempre espaço para recuperação, reaprender, mudar, empreender o novo. Lembrem-se que conflitos e dificuldades não são em si ruim, a forma de encarar é o que as torna boas ou ruins. A dualidade, o contraste, o conflito, é naturalmente humano e faz parte da vida em sociedade. Relacionar-se é entrar em conflito porque a coexistência de diversas personalidades, vontades, anseios precisam se realinhar com pesos e contrapesos, concessões. Essa é a beleza ou o terror da vida em sociedade. A forma de enxergar é uma escolha, seu livre-arbítrio. A dúvida de um sempre é a resposta para muitos. Olívia.

Fernanda (psicografia): Na hora que o Rene fez a pergunta, veio a mensagem: O próprio conhecimento tem sua jornada de evolução, existe o conhecimento individual e o coletivo permitido ao plano, e os conhecimentos ainda não permitidos para esse plano, mas as limitações de acesso a esse conhecimento também seguem essa ordem. Os atritos e os conflitos, como bem ditos pelo Rene, nos tiram da zona de conforto para ampliar a consciência, mas enquanto estamos ampliando os conhecimentos deste plano para chegar a outros níveis de conhecimento, também em paralelo os conhecimentos de outros planos evoluem; e a busca deste “ponto onde se quer chegar”, nós entendemos a questão como “qual seria o objetivo de toda essa evolução?”. Não seria permitido e nem nos é acessível essa informação, como qual é o ponto de chegada, mas a busca deste conhecimento e do ponto de chegada nos leva ao Criador, ao Uno, ao Princípio Primeiro. Mas é sabido que a possibilidade de vislumbrar isso nos é permitido. Facetas do Conhecimento.

Larissa: Eu tava vendo uma casa, mobiliada, recebia muitas pessoas, clima informal, mesa de jantar com muitas cadeiras, tijolinhos e eu tava me sentindo no subsolo, parecia o interior de uma pirâmide, paredes de pedra, subindo rampas. Apareceram seres, eu me empolguei e perdi a imagem. Parecia uma casa maior que o normal que consegue abarcar bastante gente.

Juliana: Na visualização da ponte do arco-íris (início da reunião), me deu impressão de MUITA gente, e essas pessoas faziam círculos e se davam as mãos e era como se viajassem no hiperespaço. No final nós também nos damos as mãos e íamos no hiperespaço, e chegava naquele não-local onde tinha uma pirâmide fluorescente.

Larissa: No início dos trabalhos também senti uma cúpula se formando, e percebi bastante gente.

Rene: Será que poderíamos ser apresentados para todos do lado de lá? Porque parece ser muita gente, como conhecer a equipe, curiosidade de saber se são todos humanos, não-humanos, quem encarnou recentemente?

Juliana (psicofonia): Querido Rene, a resposta para sua curiosidade de fato não é muito relevante para a feitura dos trabalhos, até porque nossa equipe está sempre se renovando em termos de quantidade, embora aja um núcleo fixo e que aos poucos vai sendo apresentado para vocês. Tal como Giordânia, que é amiga desde os tempos da Grécia e que me auxilia na estruturação conceitual de aulas, na preparação de planos mentais para o recebimento das informações. Posso dizer que me auxilia nos planos pedagógicos aos quais eu me dedico. Aos poucos lhes serão apresentados os integrantes de acordo com a relevância desta introdução a cada um de vocês, mas lembre-se de reler as reuniões e poderá encontrar mais de uma dezena de nomes daqueles que trabalham conosco. Alguns com mais exclusividade e outros como colaboradores de outras equipes, de outros projetos que se entrelaçam como o nosso. Releiam e listem. Como sempre digo, as respostas já estão com vocês mesmos.

Rene: Já que vamos encarnar muitas vezes, é interessante expandir a consciência falando de tecnologia multidimensional, cultura, parte social. Ajuda a construir a ideia de como tudo isso funciona e expandir a consciência podendo falar um pouco do material também.

Juliana (psicofonia): Releia “Nosso Lar” e use de toda sua imaginação para visualizar relances do que ocorre do lado de cá. As bases são muito similares ao que é narrado por André Luiz, temos casas, trabalhos, relacionamentos, alguns comem, alguns dormem, tudo depende em verdade da necessidade psicológica de cada um e, sem dúvida, da necessidade social. Um bom jantar com amigas é bom do lado de cá e aí também. Somos seres relacionais, sociais e continuamos aprendendo a nos relacionar.


Grupo faz direcionamento de energia. Larissa conduz o encerramento da reunião.

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