Eu fiquei atônito e ri comigo mesmo quando ouvi, durante a gravação das aulas de Belo Horizonte, o amigo Geraldo Lemos declarar, enfático, que “a mediunidade é o selo da grande transição”. Foi como se uma peça chave do meu quebra-cabeças mental fosse enfim colocada com precisão em minha cadeia de pensamentos e planos futuros.
Deixe-me fazer com você uma breve retrospectiva para justificar o meu espanto:
Desde o final de 2016 eu já tinha definido mentalmente os próximos títulos de documentários da Pozati Filmes, um para o primeiro e outro para o segundo semestre de 2018. E pasmem, ambos com enfoque muito claro na questão da mediunidade. Era como se os espíritos estivessem declarando o ano de 2018 como o Ano da Mediunidade. Um ano para estudar mais, para aprender mais e, sobretudo, um ano para manifestar mais.
Dentro de mim, todavia, pairava uma dúvida ingênua de cunho editorial: a Pozati Filmes tem enfatizado a transição planetária nos últimos anos. Então, como é que poderíamos mudar, de uma hora para outra, nossa linha de publicações? Eu sabia que essa era a linha que precisávamos seguir, mas faltava o elo, a conexão com tudo o que já fizemos.
E foi aí que BINGO! A resposta para as minhas dúvidas se descortinava diante dos meus olhos, já marejados durante a aula do Geraldinho com a leitura do livro de Joel:
Depois disso, derramarei meu espírito sobre toda carne,
Vossos filhos e vossas filhas profetizarão,
Vossos anciãos terão sonhos,
Vossos jovens terão visões.
Até sobre os escravos e sobre as escravas,
Naqueles dias, derramarei o meu espírito.Joel 2, 28-29
Ora veja, não estaríamos, portanto, mudando nosso foco editorial. Se a mediunidade é o selo da grande transição, é a sua marca registrada, nós estamos levando nossa programação e nosso trabalho a realizar sua verdadeira vocação: estabelecer conexão, promover a mediunidade!
Por isso, ao longo deste ano, em nossas aulas do Círculo, eventos, aulas presenciais, retiros (sim! teremos retiros) e congressos, daremos especial enfoque no desenvolvimento de nossas habilidades mediúnicas, porque é por meio dessas habilidades que poderemos de fato nos conectar com todo o movimento de transição que já se encontra em curso de realização. Poderemos participar ativamente de seus atos, carregando, com nossa vibração, a crosta deste planeta em relativa paz até 2019, quando, enfim, descansaremos tranquilinhos teremos novo influxo de trabalho dos céus para aceleração da conquista do Mundo de Regeneração.
Reafirmo o que tenho dito: o lugar da mediunidade não é no palco do show espiritualista, reservada a uns poucos escolhidos que se travestem de novos pontífices das realidades superiores. O lugar da mediunidade é na pauta cotidiana do seu dia, do meu dia, e de todos aqueles que estiverem predispostos a romper os antigos paradigmas para se lançarem às novas percepções de mundo e realidade. O lugar da mediunidade é nas reuniões de tomadas de decisão gerencial, nos encontros familiares, nas conversas de casal. O lugar da mediunidade é no planejamento dos projetos, no tratamento médico, no impulso da caridade, enfim, a mediunidade é o alicerce da nova vida humana no mundo de regeneração.
Portanto, se é a mediunidade a marca registrada, o selo da grande transição, sejamos nós, membros conscientes do Círculo, a selar com nossas vidas e nosso testemunho a grande realidade renovadora para qual marchamos todos juntos.
Abraço grande,
Sempre avanti!
Che questo è lá cosa piú importante!
Uma resposta
Com certeza nos fomos preparados a muito tempo para esse momento.