Há muito tempo, a figura da bruxa (bruxos também, mas midiaticamente principalmente das bruxas) tem sido envolta em mistério, fascínio e mal-entendidos. Ela é frequentemente retratada em histórias como uma personagem sombria e maligna, lançando feitiços e maldições sobre os desavisados ou como uma mulher (ou homem) dotada de poderes sobrenaturais que fogem da realidade. No entanto, principalmente por conta da mídia, por trás desses estereótipos, há uma riqueza de sabedoria ancestral e uma profunda conexão com a natureza que muitas vezes é esquecida. Aqueles que se aventuram além desses estereótipos, descobrem um mundo rico em sabedoria ancestral, conexão com a natureza e autoconhecimento.
Enquanto muitos associam a prática da bruxaria exclusivamente àquelas que se autodenominam bruxas, a verdade é que a magia é uma energia universal que está disponível para todos.
Ser bruxa vai além de usar um chapéu pontudo e uma vassoura voadora (não que a gente não use). Mas é principalmente sobre honrar os ciclos da lua, celebrar as mudanças das estações e reconhecer a interconexão de todas as coisas. É sobre cultivar uma relação íntima com o divino e reconhecer o sagrado em cada aspecto da vida. Para muitas mulheres e homens, a bruxaria é uma forma de reivindicar seu poder pessoal e se conectar com algo maior do que eles mesmos.
A capacidade de se conectar com o sagrado e de moldar nossa realidade por meio de intenções e rituais não é exclusiva de um grupo seleto, mas está ao alcance de qualquer pessoa disposta a explorar e honrar essa conexão. Ela pode ser encontrada nas folhas balançando ao vento, no canto dos pássaros ao amanhecer, no barulho da chuva e no pulsar do próprio coração humano.
É importante reconhecer que a magia não é apenas um conjunto de rituais e encantamentos, mas sim uma forma de estar no mundo, enraizada na reverência pela terra, nas fases da lua, nas estações do ano e na interconexão de todas as coisas. Aqueles que se aventuram pelo caminho da magia muitas vezes descobrem uma profunda ressonância com a natureza e uma sensação de pertencimento.
No entanto, ser bruxa não é uma pré-requisito para explorar esses reinos ocultos.
A magia está acessível a todos, independentemente de sua identidade ou prática espiritual. É sobre cultivar uma consciência elevada, honrar a intuição e celebrar a beleza e a complexidade do mundo ao nosso redor. Cada um de nós possui o poder de manifestar mudanças positivas em nossas vidas e no mundo através da prática consciente da magia.
Não importa se chamamos de bruxas(os), feiticeiras(os), pagãos, espiritualista, etc etc… a magia está presente em todos os cantos do universo, aguardando pacientemente para ser descoberta e explorada.
Então, só desejo que possamos nos encontrar nos caminhos da magia, onde os limites entre o mundano e o mágico se dissolvem, e a verdadeira aventura começa. Que possamos seguir a luz da lua enquanto nos aventuramos nesta jornada de descoberta e autoconhecimento. Que possamos nos abrir para o infinito potencial que reside dentro de cada um de nós e abraçar o mistério e a magia que nos cercam.
É com essa visão que eu, Juliana Rissardi, Juliano Pozati e equipe, convidamos todos os buscadores da verdade (parafraseando nosso querido General Uchôa) para o Retiro de Magia, que acontecerá em maio.
Esta imersão vai mostrar uma forma prática de mergulhar na magia, para que todos conheçam um pouco mais deste universo, sendo ou não um caminho que deseja trilhar ao longo de sua vida espiritual e filosófica. Através de rituais, meditações e conversas inspiradoras, vamos nos unir para celebrar nossa conexão com a Terra e com as estrelas.
Independentemente de como você se identifica ou simplesmente como um buscador espiritual, há um lugar para você no Retiro de Magia. Junte-se a nós enquanto exploramos os mistérios do universo e celebramos a magia que habita dentro de cada um de nós.
Sacerdotisa Juliana Rissardi