Há quase 30 anos, o Dr. Donald Clifton lançou ao mundo um desafio: “Concentre-se nos pontos fortes e administre os pontos fracos”. Na época, muitos ainda acreditavam que as pessoas só poderiam atingir o sucesso consertando suas fraquezas.
Dr. Clifton esperava que um dia um milhão de pessoas pudessem aproveitar o poder de seus padrões inatos de pensamento, sentimento e comportamento (talentos naturais). Seu sonho já foi realizado muitas vezes, pois o teste CliftonStrengths já foi feito por 25 milhões de pessoas em todo o mundo. A Gallup analisou os dados dessas 25 milhões de avaliações e descobriu três características importantes que definem e conduzem a gestão por pontos fortes.
1. Raça, gênero e nacionalidade não indicam quase nada sobre os pontos fortes de uma pessoa.
Todos têm quase a mesma probabilidade de ter qualquer um dos 34 temas CliftonStrengths. A maior diferença entre os grupos demográficos é entre os gêneros, e depois somente em dois pontos fortes, analítico e empatia. No entanto, a Gallup descobriu que, em média, o gênero responde por apenas 4% da variação nas pontuações destes temas. As diferenças por raça ou etnia são muito menores, com a raça representando menos de 1,8% da variação nas pontuações dos temas para todos os 34 temas.
Os padrões de idade são mais relevantes. Os pontos fortes se formam ao longo do tempo em um processo de desenvolvimento, então encontramos um perfil temático mais diferenciado entre os entrevistados mais velhos e os mais jovens. O talento futurista mostra a maior variação de idade, sendo os jovens respondentes com mais probabilidade de tê-la do que os mais velhos.
Estes padrões demográficos indicam a importância de focar no indivíduo e não retirar suposições de características demográficas identificáveis. Há uma rica variedade de perfis de pontos fortes em todo o mundo e dentro da maioria das organizações.
2. Os pontos fortes afetam o desempenho da equipe, especialmente quando eles são conscientes.
Para examinar o efeito dos pontos fortes no desempenho da equipe, os cientistas da Gallup analisaram a composição dos pontos fortes em 11.441 equipes, suas pontuações de engajamento e seus resultados de desempenho. Os dados mostram que os pontos fortes presentes em uma equipe têm impacto sobre o desempenho, mas o efeito é muito mais forte quando os membros da equipe conhecem seus talentos. Equipes onde 90% dos funcionários ou mais conhecem seus pontos fortes têm um engajamento substancialmente maior.
O simples conhecimento do vocabulário da CliftonStrengths dá às equipes uma linguagem compartilhada para descrever os padrões de pensamento, sentimento e comportamento que moldam seu mundo. Os gestores que atuam em suas equipes a partir do CliftonStrengths têm uma visão mais humanizada e enxergam o valor de cada indivíduo para a organização. Essa perspectiva tem um efeito cascata muito maior do que apenas uma linguagem compartilhada.
A gestão por pontos fortes cria:
- Colaboradores que podem nomear e compreender os talentos individuais de todos os membros da equipe;
- Membros da equipe que podem ver a ligação entre os pontos fortes, o comportamento e o sucesso;
- Parcerias que incentivam o desenvolvimento dos pontos fortes;
- A capacidade de planejar, planejar, analisar e direcionar ações em nível individual e de equipe.
Esses resultados são auxiliados por sistemas e estruturas de apoio que maximizam os pontos fortes de cada pessoa. Na experiência da Gallup, a construção desses sistemas é um processo que leva tempo. Mas é tempo bem gasto, pois permite que os gerentes estudem o que dá certo e então deem mais poder a esses processos.
3. Uma filosofia baseada em pontos fortes melhora o engajamento dos colaboradores para mais resultados e desempenho.
Há décadas a Gallup afirma que gestores de primeira classe fazem algo diferente dos demais: Eles se concentram em conversas produtivas e de desenvolvimento com os colaboradores. Essas conversas identificam os acertos e orientam para repetir o desempenho repetido, além de aumentar o engajamento com a empresa.
O engajamento dos colaboradores se reflete em importantes implicações comerciais, segundo análise da Gallup, com:
- 81% de redução de absenteísmo;
- 64% de redução de acidentes de trabalho;
- 41% de redução de erros (qualidade);
- 14% maior produtividade;
- 10% de aumento nas classificações dos clientes;
- 18% de aumento nas vendas;
- 23% maior rentabilidade.
Esses resultados não estão ligados ao treinamento, mas a conversas individualizadas para o desenvolvimento do trabalhador, que permitem que os gestores orientem os colaboradores para o que eles fazem de melhor, fortalecendo os relacionamentos.
Fonte: https://www.gallup.com/cliftonstrengths/en/344669/learned-million-cliftonstrengths-assessments.aspx