Este apoio mútuo será de grande valia (LAB 39)

Diário espiritual

Participantes: Adriana, Fernanda, Larissa, Marco Antônio, Mônica e Rene
Data: 27 de julho de 2021
Via Zoom

COMUNICAÇÕES

Fernanda conduz oração de abertura do Lab


Egrégora (psicofonia Mônica): Boa noite, meus queridos. É com muita alegria que estamos reunidos na noite de hoje, para nos colocarmos à serviço deste Projeto que intenciona o intercâmbio entre os dois mundos, entre as dimensões que se interceptam. Pedimos a permissão do nosso Pai Maior para que possamos adentrar e penetrar ainda mais no intuito de facilitarmos as percepções mediúnicas e extra-sensoriais da equipe. Queríamos pedir a todos que se coloquem à disposição neste momento, sentindo as ondas, as vibrações, o torpor que pode estar tomando conta neste momento do seu organismo. Procure se elevar em vibração como se estivesse flutuando no local onde se encontram. Percebam agora as imagens que possam se formar no seu campo visual ainda que de olhos fechados. Virem a cabeça, tentem perceber alguma sombra. Alguma coisa diferente. Estamos trabalhando em cada um de vocês para que possam pouco a pouco ir abrindo a percepção à medida que forem ganhando confiança. Precisam se sentir aptos a se soltarem ainda mais em uma entrega, uma confiança que permite a todos nós trabalharmos em comum acordo. Vamos agora nos imaginar na Serra do Japi, vamos nos deslocar para lá, em meio a mata, na escuridão, percebendo luzes, sensações, presenças diferentes, mensagens telepáticas, vão percebendo, respirando. Vou deixá-los agora para que possam abrir o microfone e verbalizar aquilo que forem percebendo. Isso é um convite a todos para que participem. Agradecemos.

Egrégora (psicografia Adriana): Em um processo como este, em que o Projeto a ser seguido vem se comunicar de uma forma mais específica, será necessário um aprimoramento de vocês no qual já estão sendo preparados, um a um, no encaminhamento do processo. Estão sendo treinados com mais rigor e intenção e isto poderá provocar alguns aspectos diferentes durante todo o dia… importante comunicarem uns aos outros para estimularem-se e mesmo fazer com que os outros fiquem mais atentos e focados nas alterações. Cada detalhe pode ser tolo para vocês mas não o é…como é um processo novo que ainda não experienciaram, este apoio mútuo será de grande valia. Por aqui tudo vai a todo vapor…Estão em treinamento intenso.

Egrégora (psicofonia Fernanda): Meus amigos, boa noite. Tanto se fala em conexão e pouco se pratica conexão. É importante que vocês entendam que quanto mais lhe parece corrido o dia, que quanto mais o tempo dá a sensação de escapar pelos dedos, são nestes dias e nestes momentos que se deve praticar conexão. Pois bem sabem que o tempo é próprio da dimensão de vocês, mas o que talvez não esteja claro é que o tempo pode ser manipulável a partir do momento que você cria conexão com o Todo. Essa conexão, uma vez criada, é como se estabelecesse um hiato de tempo no próprio tempo, no espaço de tempo dentro do próprio tempo, uma dilatação do tempo. Isso é possível através da conexão, conexão esta que hoje a gente poderia tentar mostrar, para que vocês possam fazer uma imagem. É como se você estivesse no alto da montanha, e você sabe que estando lá, o céu perto de você, você perto da montanha, como se fosse uma coisa só. E quando olha para baixo, você vê a Terra, as pessoas, o dia a dia, a correria, vê o tempo… mas estando neste lugar de conexão, é como você estivesse para além do tempo, mesmo estando no tempo, dentro do seu tempo, você pode criar uma conexão que te leva além deste tempo. Talvez não sejam conceitos tão difíceis de entender racionalmente, mas se leva um tempo para aprender sobre o tempo. Fico por aqui hoje, meus amigos.

Adriana: Queria fazer uma pergunta. Nessas duas últimas mensagens em que se falou sobre conexão com o tempo, eu me recordei que durante a semana tenho passado por uns gaps de atenção, como se estivesse menos aterrada, “brisando” mais vezes ao longo do dia…queria saber se pode ter a ver com essas questões das conexões e tempo, faladas nas mensagens.

Mônica: Isso é possível porque você é uma pessoa bastante ativa, então ao invés de você parar e dormir um pouco, você desconecta, resolve e volta. Faz sentido?

Adriana: Sim, faz. É como se meu corpo não estivesse conectado ao mental.

Mônica: Sim, é típico de desdobramentos. Pequenos cochilos são importantes, porque isso pode melhorar caso isso esteja lhe causando algum desconforto. Eu falo por mim Mônica, eu estou trabalhando no computador, às vezes me dá um sono mortal e eu preciso deitar de 5 a 10 minutos, que são suficientes para eu acordar como uma outra pessoa. É como se eu fosse, resolvesse algo e voltasse.

Adriana: Sim, talvez tenhamos coisas pra fazer aqui e lá…e como não deito, eu me perco.

Mônica: Interessante você ter comentado isso, porque foi exatamente o que foi pedido… para que falássemos, porque às vezes, uma pequena dica como essa, “dorme um pouquinho”, pode melhorar consideravelmente e isso abre espaço para outros comentários, outros trocarem outras questões também. E você linkou bem com relação ao tempo…à medida que vamos expandindo a consciência vamos tendo uma percepção diferente de tempo, é tudo muito relativo. É importante notar a questão do tempo sob o aspecto da fisicalidade, ou seja, não se apegue tanto às coisas físicas, pessoas, lugares, porque nosso tempo transcende tudo isso. Nós somos seres muito maiores do que estamos aqui atualmente. É interessante que assim seja, para que não nos envolvamos demais com assuntos que possam nos desequilibrar, principalmente com possíveis dificuldades que venhamos a ter que encarar como cidadãos da transição planetária. Então quanto mais conscientes estivermos de que o tempo é absolutamente uma questão da 3ª dimensão, da fisicalidade, mas que podemos fazer muitas coisas concomitantemente. É como se o nosso movimento, que parece contínuo, se a gente traduzir numa linguagem de cinema, nós veremos frame a frame, etapa a etapa ao movimento adquirido sequencialmente, mas na verdade eram imagens paradas e que é possível inserir coisas entre um frame e outro. Então essa é uma visão que poderia sugerir que o tempo se estende, se multiplica e você pode fazer coisas em paralelo. Entre um frame e outro, você pode não perceber. É como aquelas inserções no cinema, mensagens subliminares. Por isso que às vezes foge, não percebe, esquece, porque houve uma desconexão entre um frame e outro, uma atenção voltada para outra coisa…e tudo bem. E já que é assim, vamos tirar o melhor proveito disso. Você não precisa nem deitar, fechar o olho e respirar é suficiente para sua mente viajar o Universo e voltar. Principalmente agora, que está tudo muito rápido, existem muitas questões, realidades paralelas acontecendo… e tudo bem.

Adriana: Interessante, tem uma live pra acontecer sobre mensagem subliminar. Outra coisa é que também tenho visto muitas frentes falando muito da questão desapego, que me parece que não é um desapego a nível material, mas em todos os níveis… aprender a se desapegar de uma estrutura, pra dar outros passos.

Mônica: Inclusive desapego do ego. Porque somos personagens, somos avatares, você pode vestir o avatar da apresentadora e ser brilhante, e em outro momento você veste o avatar da cozinheira enfim… e cada avatar que você se conecta e vivencia, você pode estar ali trabalhando em nome do avatar, fluindo melhor, enfrentando vários desafios, já que é momentâneo. Interessante também a gente tentar aprender que temos uma bagagem, temos também uma malha planetária com muita informação. Registros que podemos acessar e intencionar, lembrar de coisas, descobrir coisas, enfim… a gente pode usar melhor o nosso cérebro, a nossa ação aqui agora porque lembra? A gente só usa uma pequenina parte daquilo que temos disponível. E aí então outros aqui podem contribuir também, e falar a respeito.

Dentro dos seus estudos Marcão, você consegue vislumbrar alguma coisa que pudesse ser uma dica prática de como poderemos melhorar a nossa dinâmica cerebral, nosso contato com a vida? O que você tem pesquisado que você possa dar dicas para a gente?

Marco: Primeiro sobre a questão do tempo, eu achei muito interessante os exemplos que foram dados, ainda mais no comentário da Fernanda sobre se ver no alto da montanha, em que estamos totalmente fora da correria, mas a correria está acontecendo e você está inserido dentro daquilo. Isso me chama a atenção, essa imagem falou muito para mim…

Mônica: Marcão, se a gente pensar que nós podemos usar software ou aplicativos para desempenhar determinadas funções, atividades, inteligência artificial….

Marco: A tecnologia está para nos ajudar, para tirar um pouco da mão-de-obra pesada para que a gente possa se capacitar, utilizar nosso cérebro e continuar evoluindo. Eu acho que neste ponto a tecnologia é essencial.

Mônica: Nesse raciocínio, tem algo que você faça com sua mente que te ajuda a lidar com alguma questão de modo prático? Você já se pegou observando isso? Sabe quando a gente faz um paralelo da nossa atividade profissional, daquilo que a gente conhece, como que a gente amplia isso para a vida prática e passa a lidar de uma maneira diferente como se fosse um espelhamento, assim como é embaixo é em cima. Observa seu dia a dia Marcão, e tenta trazer algo para o grupo neste sentido.

Fernanda: Veio uma imagem muito forte aqui quando falávamos das coisas práticas, uma imagem de um aparelho de injeção. É como se a nossa intenção funcionasse como uma injeção. Exemplo: você está lá em alguma questão no seu dia a dia de trabalho no Círculo, você alimenta aquela intenção de pensar sobre aquilo, de você entender a melhor forma de conduzir tudo aquilo, isso se carrega desta intenção e toda esta força da injeção você amplia para uma injeção para o Universo, e aí você vai tocar a vida. Aí tem relação com o tempo, porque é como você aplicasse essa injeção no ar e confia no que você tem a fazer, se desprender daquilo. Ao você se desprender daquilo, aquela intenção se movimenta no Universo, este seria o trabalho da cocriação e você consegue perceber por diversas fontes como, por exemplo, um sonho, quando a gente acorda e aparece a solução na sua cabeça, a clareza do que precisa ser feito.

Mônica: Perfeito, é exatamente isso. Olha só que interessante, como aplicar na vida prática coisas que a gente imagina e que tem força, tudo isso que você explicou deu para visualizar, sentir e fez muito sentido.

Adriana: É como se a gente aprendesse a otimizar a energia de uma maneira mais eficiente. A gente não fica desperdiçando energia no lugar errado.

Mônica: Fazemos tudo mecanicamente, tudo igual, pensar fora da caixa, algo além. Melhorar, agilizar o que precisa ser feito de uma maneira mais criativa, que o resultado será melhor ainda.

Adriana: Como se nós fossemos mais eficientes e eficazes porque estamos colocando energia no lugar certo. No nosso dia nos desgastamos demais, como se realmente aprendêssemos a poupar energia e utilizá-la no que realmente é importante.

Mônica: Isso não tem um “que” de magia também? Queria agora pedir ao Rene para compartilhar os insights dele, estamos em um bate-papo super informal.

Rene: Eficiência é a palavra.

Mônica: Fala da sua percepção quanto ao tempo no seu dia a dia, se você tem uma percepção ou sacada e mesmo alguma dúvida também neste sentido. O que é o tempo para você, Rene?

Rene: Acho que tem eu tenho muito esta questão de ficar matutando muito sobre uma ideia, querer controlar, programar… mas eu já percebi há muito tempo que eu já tive momentos que eu confiei mais na sincronicidade, me aproveitei disso, sem ficar calculando… e a gente tenta buscar essa injeção, que é esse aproveitamento de tempo no sentido de poupar, por exemplo, iniciar uma ideia, um projeto, deixar ele no ar e aí dar seguimento em um segundo projeto, terceiro e conforme as oportunidades vão aparecendo o contexto vai se organizando, as coisas vão se encaixando… Como se fosse uma sinfonia, agora está na hora de eu mexer nesta panela aqui, deixa a outra quieta e depois mexe a outra, e conforme você vai se soltando as coisas vão se encaixando, flui… mas as vezes é difícil a gente confiar nisso porque deixamos o ego tomar conta, o medo e a gente quer manipular muito o presente e em algum momento você vê que teve um desperdício de energia.

Tenho muito isso no meu dia a dia, tipo final de plantão, essa fluidez vai ficando congelada e focando cada vez mais no material, ficamos querendo assumir as rédeas da situação e a gente tropeça mais, então todo dia tenho isso. Por exemplo, antes de entrar no quarto do paciente você checa prontuário, para saber o que está acontecendo, já vai raciocinando o que vai fazer, e como você não conhece o paciente, faz muitos raciocínios e desperdiça uma enorme quantidade energia… e quando vai ver o paciente, você se surpreende porque não é nada daquilo, é muito mais simples do que parece e resolve em dois segundos, sendo que você passou 15 minutos problematizando o que não existia. Acho que essa confiança na fluidez da natureza é uma coisa que temos que entrar na vibe, nesta sintonia, pra isso precisa estar calmo e bem, mantendo seu status de tranquilidade para deixar as coisas fluírem da melhor forma possível. E aí entra aquela questão do Merlim, da magia, “tá na hora de colocar um pouco disso, agora um pouco daquilo” no momento certo, no peso certo, pelo certo. Participar realmente do fluxo, no seu papel, sem desperdiçar energia. Isso é uma coisa que eu enxergo, não necessariamente eu consigo cumprir, mas tenho bastante exemplos de coisas na vida que eu fui deixando e uma hora aquilo se encaixou. E é bom quando as coisas se encaixam, porque você sabe que está no caminho certo.

Mônica: Você consegue ver sua trajetória no Círculo e agora como tutor, professor…em toda essa sua fala, a gente percebe que é um “check”, que as coisas vão fluir e você vai saber o que falar, não precisa ficar pensando com antecedência ou queimando energia tentando decifrar algo que será muito mais simples, porque você se dispôs a realmente encarar as aulas.

Rene: Tenho certeza que quando a luz vier, será feito, mas ao mesmo tempo tenho aquela coisa de virginiano que queria ter o mínimo de programação do negócio. Trabalhamos contra o tempo.

Larissa: No laboratório, atualmente eu tenho um projeto próprio e eu auxilio outros projetos com alguma coisa da parte química. E todos os projetos, embora sejam sobre interação de insetos e fungos, têm um comportamento diferente, as interações são completamente diferentes, então eu tenho que ficar lendo para descobrir como eu posso ajudar esse fungo a matar esse inseto de forma eficiente, de forma benéfica ao meio ambiente, precisa de bastante estudo porque eu não sou desta área. Então eu percebi ao longo dos anos que eu funciono muito assim: preciso me expor à informação, se eu ficar em casa parada, em estado meditativo, querendo que o que eu preciso para resolver o problema chegue de uma vez, isso não acontece. Eu preciso ler várias fontes, várias informações e às vezes nem tão relacionadas com o problema que eu tenho que resolver, às vezes um pouco de filosofia, algum pensamento de um pensador antigo, às vezes uma coisa de biologia… mas que não tem nada a ver com aquela interação de fungos e insetos.

E enquanto eu estou me expondo a essas informações eu começo a fazer conexões instantâneas, elas vão aparecendo, as partes de uma ativa a outra e assim vai… Essa questão das panelas é muito legal porque é realmente isso. Os projetos têm datas diferentes, metas diferentes. Uma coisa você usa agora, outra acende uma luzinha que você guarda para usar depois de meses. Algo que você leu e acha super interessante, mas não sabe o que fazer com aquilo e de repente, do nada, depois de alguns meses, aquilo encaixa como uma peça de quebra-cabeça perfeita. Então eu me sinto hoje em dia com várias panelas, usando a analogia do Rene, sempre flutuando por onde eu vou… e às vezes eu estou fazendo alguma coisa e lembro que no mestrado, doutorado, eu trabalhei com resíduo que ninguém sabia o que fazer com ele, e eu fiquei decepcionada na época porque não consegui descobrir o que fazer com ele. E de repente, 5 anos depois, ele parece ter uma utilização num projeto que também não é para agora, mas que eu vou desenvolvendo bem calmamente, porque agora que eu estou trabalhando com outra coisa ele parece se encaixar para esta atividade. Então eu entendi que a gente precisa respeitar o ritmo das coisas, o ritmo da vida, entender que tudo tem um lugar, todas as peças tem um lugar e a gente pode ficar empolgado com tudo, tudo é mais interessante. Mas as peças vão se encaixar naturalmente, o encaixe vai vir, mas precisamos nos expor à essas peças, pelo menos é assim que eu funciono. Preciso estudar para que as conexões automáticas sejam feitas, tenho que ter esse repertório.

Mônica: Como você administrou o Congresso, como você teve o insight, conta para a gente o seu processo.

Larissa: Esse processo começou há um tempo. Eu assisti uma palestra que falava de grandes pesquisadores como de Harvard, Stanford, céticos, como o modelo dos cientistas atuais no mais alto cargo de prestígio e totalmente céticos a Deus, que debatiam sobre as deficiências matemáticas da Teoria de Darwin. Eu fiquei maravilhada com esta palestra, falei sobre ela com o Rene e com várias pessoas e eu, na época, em 2018, ficava me perguntando porque ninguém estava falando sobre isso na TV. Porque as pessoas do mundo não estavam sabendo que a Teoria da evolução, que é totalmente aceita, que nós evoluímos gradualmente dos macacos etc…porque ninguém estava conversando sobre isso na rua? Era uma grande quebra de paradigma científico e eu não sabia o que fazer com aquilo.

Eu queria ter escrito um artigo no Círculo sobre isso e eu não escrevi na época. Eu senti um impulso muito grande de fazer isso e eu acabei não desenvolvendo, e aí nas reuniões que tivemos aqui no laboratório eu perguntei para a Egrégora por onde eu iria, qual era o fio. Eles deram várias vias que eu podia seguir e todas elas se interconectavam de alguma forma, caso eu o quisesse fazer, mas uma das pessoas da Egrégora, que eu não me lembro agora, falou “tente expandir o conceito de laboratório para as pessoas” aí eu fisguei essa ideia. Eu gostava muito dessa ideia de que a gente vive em um grande laboratório e para minha surpresa isso está em algumas literaturas ditas “ocultistas”, extraterrestres que desenvolvem pesquisas, veículos biológicos, pesquisas geológicas aqui. Por isso temos tanta diversidade, inclusive climática e então eu fui fazendo essa montagem lembrando dos povos antigos, como a gente não tem as tecnologias e o conhecimento medicinal, astronômico que eles tinham e como isso parecia marcar o início e o fim de projetos.

Então eu fui construindo a partir dessa ideia e culminou nos ensinamentos da Física Quântica, que eu gostaria de ter desenvolvido mais sobre este tema, mas eu acabei não conseguindo… mas enfim, sobre o nosso papel ativo de estudados, de experiências, mas também como cocriadores da realidade pelo nosso nível de consciência, que é diferente dos animais e das plantas. A gente tem a capacidade da cocriação, nós podemos ser também cientistas dentro do nosso projeto, nós também temos esse papel dual e foi muito legal porque o prazo vai te dando essa injeção, e você dá a injeção da intenção de terminar, você vê que a palestra já existe, já tem toda uma conexão no nível da ideias, você intenciona conectar todas as ideias que estão pululando na sua mente e elas se conectam. É muito legal o processo de escrever e de criar, porque encaixa e você diz “Nossa, que legal tudo isso!!”. É engraçado porque eu tinha mais um monte de coisas para dizer na palestra, mais conexões que eu esqueci de fazer, não queria ler muitos os slides porque eu não queria abaixar muito a cabeça na filmagem. Mas enfim, o processo de criação foi uma coisa maravilhosa, porque você entende na prática que nada, absolutamente nada você faz sozinha, você nunca está sozinha, nada daquelas ideia são processos de uma única mente, são tantas mentes em conjunto, tantas que trouxeram as ideias que eu li quanto às conexões que eu fui fazendo na hora, como se fosse um time ajudando.

Mônica: Larissa você nos inspira a usarmos no nosso dia a dia… por exemplo eu no tarô, Adriana na cozinha, Fernanda naquilo que ela se identifica, como se nós pudéssemos compartilhar daquilo que a gente conhece e sabe, como que a gente poderia contribuir e ligar tudo isso com a espiritualidade, com essa outra visão. Legal porque quando a gente gosta de um assunto, tudo aquilo faz um sentido tão grande, se torna uma verdade para a gente, a gente absorve. E esquecemos que para outras pessoas isso pode não ser tão fácil e elas podem querer ouvir isso de você. Neste sentido, todos nós aqui poderíamos pensar em pequenas aulas para o Círculo, onde a gente fale um pouco da nossa expertise, daquilo que a gente faz, preencher com exemplos e inspirar pessoas. Acho isso importante e produtivo para que possamos inspirar pessoas.

Adriana: Anotei um esquema aqui… a tecnologia que vem pela frente vai vir ao nosso auxílio para que a tecnologia realize o operacional, deixando o material de lado para que a gente aumente as conexões mentais, aumentando cocriações, ganhando tempo e se tornando mais eficientes. Quando a Larissa comentou sobre laboratório, me veio o laboratório da nossa própria vida, tudo que passamos fica printado como aprendizado e conseguimos então repassar para os outros. Desta forma estamos falando de uma forma verdadeira para quem está ouvindo. Saindo da matéria e indo para o sentir.

Mônica: Não podemos deixar guardado tudo isso.

Marco: Em relação a tecnologia me veio na cabeça…como se estivéssemos em uma sala, em um quarto e a gente pudesse tranquilizar e não pensar nas nossas dificuldades, porque a tecnologia ligada à automação, tudo isso iria se resolvendo, os supercomputadores iriam pensar e assim teríamos um tempo para nos conectarmos, um tempo para nos elevarmos em um nível de consciência sem se preocupar com o que está fora desta sala, porque tudo seria resolvido.

Mônica: Sobre a confiança que o Rene comentou… a gente possui tanto software quanto hardware capazes, biologicamente muito bons, capazes de fazer coisas que a gente nem imagina. Aliás, limitamos muito por causa da mente, então temos que nos colocar, vamos rever o nosso dia a dia, aquilo que a gente faz muito mecanicamente, tentar enxergar a coisa de maneira diferente, confiar e perceber, se entregar, procurar expandir, construir maneiras diferentes, mais eficazes, eficientes, mais mágicas, que possam nos ajudar a dar um passo além daquilo que estamos acostumados. Encarar a vida de uma maneira mais tranquila, confiante, mais entregue, mas ao mesmo tempo não deixar que o apego queira dominar a situação. É uma cocriação que você entra com sua parte física, biológica e o Universo, a parte espiritual entra com aquele amparo e a visualização.

A reunião hoje teve uma dinâmica diferente e ela foi extremamente produtiva, riquíssima porque foi um aprendizado inclusive para quem está do lado de lá, ouvindo nossas percepções, as nossas contribuições. É interessante que eu, Mônica, fiquei com os olhos fechados o tempo todo, como se eu estivesse do lado de lá e do lado de cá ao mesmo tempo, como se eu emprestasse minha consciência e minha fala para conduzir a reunião e as interações, e ao mesmo tempo eu, Mônica, a cada fala, era como se eu estivesse chorando por dentro de emoção. Foi um momento de participação de cada um aqui que muitas vezes tem medo de falar porque não está incorporado, não tem inspiração para pedir a palavra. O quão rico foi para todos nós que, enquanto ouvimos, multiplicávamos com mil exemplos na cabeça e a gratidão por pertencermos a esse grupo de amigos que tem muita confiança, amor, cumplicidade… e eu de olhos fechados, fecho a cumplicidade com o lado de lá também. Como se fossemos todos ao mesmo lugar, na mesma intensidade, eles estão conosco agora, se emocionam e se sentem amigos, amados e que amam. Isso amplia nossa percepção, consideração, de encarar a vida e de dar importância ou não a certas coisas, afinal de contas nossa vida é muito mais do lado de lá do que aqui material. Que a gente possa ter confiança, certeza de que a gente está amparado, protegido, que há muita torcida pela gente, e precisamos dar o testemunho de uma maneira legal, daquilo que se percebe, compartilhando com outras pessoas. E estejam todos convidados às mentorias do curso de Exoconsciência, afinal de contas, todos nós participamos do início de todo esse projeto, destas aulas e termos essa oportunidade agora, via zoom, de estarmos junto com nossos alunos novos e antigos também, mas participando, vibrando e ajudando a construir a escola, a egrégora, a participação entre as pessoas, isso é extremamente rico. Não podemos ficar só no nosso umbigo, precisamos estar abertos, nos relacionando. E ajudando, com muita honra, a erguer esta bandeira.

Rene: Há um tempo atrás em uma reunião presencial alguém da Egrégora fez esse papel de facilitadora, terapeuta de grupo e era uma reunião para treinar psicofonia. Maria ou Joana, mesmo tom de voz, a impressão que dá é que ela vem para destravar um pouco.

Adriana: O conteúdo veio de uma maneira para deixarmos bem à vontade, e tudo fazia conexão. Bem interessante.

Fernanda: Trouxe um pouco também este lugar de nós compartilharmos, as nossas experiências porque muitas vezes chegamos aqui em uma posição só de ouvir o que os espíritos tem para falar e deixamos de compartilhar nossas coisas do dia a dia, nosso aprendizado, fiquei emocionada com a fala da Larissa, de como ela montou a palestra…foi tão legal quanto a palestra em si! Quanta coisa passa batido porque ficamos só esperando o que eles vão falar…

Rene: Saímos do conforto e olhamos para as pessoas. Por mais que eu tenha me esforçado para contribuir com essas reuniões, não tem como negar que a maioria das vezes eu vou ficar quieto, não tenho visão de nada, então fico tentando desbloquear. Faz mais sentido para mim me colocar em situações onde vou me inspirar, onde de alguma forma a informação vai passar por você… como a Larissa falou, buscar informação é o jeito dela, eu já tenho uma conexão de outro jeito… eu vejo as situações e aquilo se conecta, são experiências práticas boas para se aplicar no dia a dia. Não precisa necessariamente ser no padrão da psicofonia, escrita ou qualquer outra coisa.


Larissa faz o exercício de doação de energia pelo grupo e encerramento.

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