Neste 2 de fevereiro algumas tradições lembram da energia da gratidão ao que foi semeado e agora é colhido
Dia 2 de fevereiro aqui no Hemisfério Sul, comemora-se o primeiro de três festivais da colheita ou conhecido como Festival da Colheita, Sabbat de Lughnasadh ou Lammas. (Para quem vive no Hemisfério Norte, esta comemoração acontece no dia 1 de agosto).
Este é o período de realizar a primeira colheita, de tudo o que vem sendo semeado desde a criatividade expansiva do Equinócio de primavera e desde o plantio da semente na energia solar no Solstício de Verão e faz parte da roda do ano, a roda dos ciclos da vida.
Este festival tem um nome de origem Celta, dedicado ao Deus Lugh, o Guerreiro Deus Sol, por isso Lughnasadh. Na Mitologia das divindades neste período a Deusa dá à luz, e o Deus seu consorte já ancião sacrifica-se para a nutrição da humanidade, voltando a renascer através dos grãos.
Neste Sabbat para quem faz a celebração é realizada massas de pães feitas com grãos para serem compartilhados entre os presentes e bonecos de palha de milho, oferecendo-os aos deuses e agradecendo suas bênçãos e sabedoria adquiridas até este período guardando-os no altar até o próximo ano.
Para a conexão com as energias da nossa mãe terra, este é o momento para meditar e agradecer pelos primeiros frutos e grãos a colher do que você havia semeado anteriormente.
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O que você plantou?
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Quais foram seus projetos de vida, profissionais, espirituais?
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O que foi semeado?
Agradeça neste momento à mãe terra pelo que germinou.
Para você que não celebra o sabbat mas deseja conectar-se com essa energia e fluxo da natureza invista na cozinha da bruxa, prepare pães e tortas com grãos e nozes ou bolos de fruta, e enquanto prepara os alimentos, agradeça, e medite por tudo o que recebeu de benéfico e mesmo as coisas que não consideraram boas, reflita sobre todo o amadurecimento e toda sabedoria adquirida, lance energias principalmente de muita gratidão e compartilhe com a família, amigos e queridos.
“Toda refeição é um ato de harmonia com a natureza, e somos lembrados de que nada no universo é constante” (Scott Cunningham).
Nota: Algumas bruxas, bruxos (ou diferentes tradições em si) optam por comemorar Imbolc, ou Festival que marca o início da primavera, que acontece neste período no Hemisfério Norte, por questões de observações celestes ou tradição.