Na minha jornada de autoconhecimento descobri que tenho um talento chamado: CONEXÃO. Esse talento me faz captar nuances invisíveis aos olhos comuns, sentir os fluxos de energia que permeiam as interações humanas. Ele me conduz a uma jornada de pensamentos que muitas vezes parece “viajar na maionese”.
Percebi que essa característica, apesar de inata e fluida, gera desconfiança nas pessoas ao meu redor. Afinal, como podem confiar em algo que não tem uma fonte concreta, uma base tangível? Essa falta de ancoragem muitas vezes mina a credibilidade das minhas intuições, mesmo quando elas se mostram certeiras.
Foi então que decidi dar um novo rumo ao meu talento. Entendi que, ao buscar dados e informações para embasar minhas intuições, eu me torno mais confiante e precisa na construção dos argumentos. A conexão intuitiva que eu possuo ganha uma base sólida.
Passei a combinar minha habilidade natural de conexão com uma abordagem mais analítica e fundamentada. Comecei a buscar evidências, estatísticas, estudos e experiências concretas que sustentam percepções. Notei que isso não apenas fortalece minha confiança, mas também aumenta a confiança das pessoas na validade dos meus insights.
Assim, o talento da conexão, que tendia a “viajar na maionese”, se transformou em uma ferramenta poderosa, capaz de me guiar não apenas pelas correntes da intuição, mas também pelos caminhos sólidos da razão e da evidência.
Aprendi que a verdadeira força está na harmonia entre o instinto e a lógica. E essa harmonia me permite explorar o potencial do meu talento, construindo pontes entre o conhecido e o desconhecido, entre o tangível e o efêmero, entre a intuição e a certeza.