Nesta aula, Juliano Pozati revela ferramentas subliminares de manipulação das pessoas e da opinião pública. São 11 pilares que formam as principais estratégias de controle das massas. O objetivo aqui é que você aprenda a identificá-las para não ser mais manipulado, como um antídoto ou vacina, pois você vai perceber que essas ferramentas já foram utilizadas para manipular você. Antes de fundar o Círculo Escola, Juliano estou marketing e fez pós-graduação em estratégia militar para gestão de negócios, onde pesquisou sobre a propaganda nazista, origem desses conceitos e das 11 leis, criadas por Joseph Goebbels.
As 11 leis são:
- Simplificação ou do inimigo único – É importante adotar uma única ideia, um único símbolo. Transforme seu adversário em um único inimigo;
- Método do contágio – Reúna todos seus adversários em uma só categoria, em uma soma individualizada. Todos seu inimigos devem ser só um (oposição);
- Transposição – Leve para os adversários seus próprios erros e defeitos, respondendo ataque com ataque. Se não puder negar as más notícias, invente outras que as distraiam;
- Exagerar e desfigurar – Aumente a proporção de uma história, por menor que ela seja contra você, em ameaça grave que seja ruim para os outros;
- Vulgarização – Toda propaganda deve ser popular, adaptando seu nível ao menos instruídos dos indivíduos aos quais se dirija. Quanto maior a massa a convencer, menor o esforço mental a realizar. A capacidade receptiva das massas é limitada, sua compreensão escassa e tem grande facilidade para esquecer;
- Orquestração – A propaganda deve limitar-se a um número pequeno de ideias e repeti-las incansavelmente, apresentando-as uma e outra vez, de diferentes perspectivas, mas sempre convergindo para o mesmo conceito, sem fissuras nem dúvidas (famoso bordão);
- Renovação – Emita sempre informações e argumentos novos a um ritmo tal que quando o adversário responda, o público já esteja interessado em outra coisa;
- Verossimilhança – Construir argumentos a partir de fontes diversas, através de informações fragmentárias;
- Silenciação – Encobrir as questões sobre as quais não tenha argumentos e dissimular as notícias que favorecem o adversário, contra-programando com a ajuda dos meios de comunicação afins;
- Transfusão – A propaganda sempre opera a partir de um substrato preexistente, seja uma mitologia nacional, ou um complexo de ódios e preconceitos tradicionais. Trate de difundir argumentos que possam arraigar-se em atitudes primitivas;
- Unanimidade – Convença as pessoas de que elas pensam “como todo mundo”, criando uma (falsa) impressão de unanimidade.
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