Não precisamos ir muito longe para descrever um Gustavo no mínimo diferente. Cheio de energia, realizava e era engajado na jornada de autoconhecimento como poucos em seu convívio, porém definitivamente as pessoas ao seu redor não enxergavam a mesma coisa. Elas até poderiam enxergar que havia movimento, mas não compreendiam o que me movia pois eu, na época, eu não me comunicava. Parece drama para chamar a atenção dos leitores, mas é exatamente isso que se apresentava. Por medo, insegurança, falta de confiança, ou tudo isso junto e misturado, as vozes que falam na minha cabeça desde pequeno não tinham, na época, a possibilidade de serem ouvidas. E isso limitava e muito minha atuação no meio onde vivia.
Uma amiga e parceira de iniciações xamânicas dizia que só sabia que eu voltaria para os encontros porque eu aparecia sempre na hora marcada, pois se dependesse das minhas respostas, ela viveria na escuridão. Um professor da faculdade me chamava carinhosamente de lacônico, tamanha era minha “precisão” ao utilizar as palavras faladas. Na realidade, tudo isso eram expressões de um Gustavo que não entendia o poder da comunicação e de como ela pode mudar o mundo.
Passados anos de processos ininterruptos de autoconhecimento e muita dedicação, consigo hoje subir no palco e dar vazão ao mundo interior que ficou calado por muito tempo. E dentro desse novo mundo que se abre eu posso afirmar que existe um poder gigantesco que brota através das palavras faladas e da expressão corporal de um bom comunicador. E esse “bom comunicador” não nasce pronto não, tenham certeza disso. Por mais que existam pessoas com talentos naturais que facilitam o processo, até mesmo eles necessitam de técnicas e ferramentas que potencializam suas habilidades. “Não existem atalhos para o sucesso, mas o trabalho intenso é o caminho mais curto” já dizia Bernardinho, ex-técnico da seleção brasileira de voleibol.
Porém, a pergunta que não quer calar é: “como isso tudo afeta a minha realidade?”
Isso que eu coloquei foi um exemplo pessoal de que é possível, por exemplo, que você chegue para o seu time no final do semestre e apresente todos os resultados e arranque sorrisos de satisfação deles. É possível que você apresente pro seu chefe todas as ideias que tem para revolucionar o departamento, e ele realmente se sinta chamado a entrar com você nessa batalha.
É possível que você suba naquele palco e coloque todo o conhecimento acumulado em décadas de experiência, e seja aplaudido de pé. Pois se o “lacônico” hoje sobe no palco do congresso do Circulo pra falar com mais de 500 pessoas presenciais e milhares online, não existem barreiras pra quem trabalha duro e tem, à sua disposição, técnicas e ferramentas assertivas que vão te ajudar a vencer as barreiras que só existem aí, dentro da sua mente.

Quer saber mais? Chama nossa turma pra conversar. O “educar no fazer” aportou na escola e não vai sair mais daqui!
Um abraço forte!
Gus
Uma resposta
Está tudo dentro de nós. Basta procurar, achar, trabalhar, praticar e apresentar…