Participantes: Adriana, Fernanda, Juliana e Simone
Data: 02 de março de 2021
Antes do momento de concentração para a reunião:
Simone: Eu quero fazer uma pergunta para a Egrégora, vou soltar agora: se teria como eles descreverem mais separadamente a cena de alguma coisa, se eles poderiam fundamentar para nós vermos por aqui, por exemplo, as mexidas no braço. O que é, de onde vem a energia, se fosse possível conceituar essas coisas que sentimos, mas que não conseguimos ver.
Fernanda: Também tenho uma pergunta. Gostaria de saber sobre o futuro imediato, sobre os anos vindouros do Círculo. Por exemplo, já comentaram em outras reuniões que poderíamos mexer os pauzinhos em relações internacionais…
Juliana conduz oração de abertura da reunião
Egrégora (prancheta): Boa noite, estamos novamente com vocês e muito felizes pelo encontro. É importante para vocês que mantenham esse gosto em estar juntos. Isso facilita muita coisa. O convívio do grupo deve ser forte e coeso, pois simboliza a estrutura primária do Círculo. Daqui para frente muitas coisas acontecerão de forma rápida e fluída, mas o gosto de estar juntos vai facilitar as parcerias.
O futuro do Círculo também está ligado à capacidade de cocriação de vocês. Ela só existe quando caminha junto a ela e se traduz em respeito, amizade, parceria e comunhão. Respeito às diferenças dos diferentes. Percebam que respeitar não necessariamente quer dizer que você concorda com algo e sim que você respeita cada um na caminhada, quer seja a sua, quer seja a do outro.
Importante também vocês terem em mente que o Universo é econômico. Sendo assim, nada está fora do lugar, tudo tem uma utilidade, todos tem a sua utilidade. Respeitar o outro é entender a economia do Universo. Muito divertido ver vocês se atrapalhando. Juliana parece a Mônica, já anda de Ferrari e quer o Fusca.
Adriana: Minha pergunta à Egrégora foi se cada um de nós necessariamente precisa saber ler a prancheta ou são características diferentes de cada um? Ou uma falta de concentração… porque a gente se complementa…
Egrégora (prancheta): Sua própria pergunta é a resposta…cada um tem uma característica.
Adriana: Sobre o protocolo inicial do Lab com o Domo e etc…continuamos desta forma? Qual a prioridade?
Egrégora (prancheta): Que é prioridade para você?
Juliana: Eu sei que o objetivo do Lab é a materialização, efeito físico mas eu penso que é preciso ter desenvolvimento mediúnico para se chegar ao que se tinha lá em Scole, onde eles ficavam em transe profundo e não é aqui o perfil da mediunidade, mas é preciso ter a fluidez da comunicação.
Simone: Eu penso que a prioridade é entender tudo isso porque a gente meio que…eu fico imaginando o caminho, por que a gente faz o que faz aqui?
Adriana: Não conseguimos fazer os links. Falta de dedicação, responsabilidade. Se podemos melhorar para o lado de vocês…
Simone: Eu já vejo que fazemos muito acima da média, neste negócio de se melhorar, de estudar. Sensação de estarmos preparados para algo X. Mas pode ser somente uma sensação minha. Estamos caminhando e por mais que treinemos 8 horas por dia, se não for o momento de certa coisa, não vai acontecer de véspera.
Adriana: Talvez a confirmação seja se estamos no caminho certo? Desviamos um pouco? O time está ok? Estamos perdendo um tempinho quando já não é mais pra perder esse tempinho, já que há um pouquinho de expansão da consciência?
Fernanda: Eles comentaram antes sobre o Universo e a economia de energia
Juliana: Se estamos sendo econômicos…
Fernanda: Qual vai ser a utilidade que vamos dar quando acontecer o fenômeno? Estamos galgando degraus mentalmente pra ficarmos maduros pra darmos uma utilidade, direcionar o que vai acontecer…e aí, o que faremos com isso? Qual a utilidade?
Adriana: Daí a importância no estudo do autoconhecimento para nós termos toda essa maturidade na hora que algo acontecer.
Simone: O quociente emocional é a primeira coisa que devemos focar.
Fernanda: Porque senão, o que acontecer aqui vai ser mais importante que todo o resto, e não deve ser assim.
Simone: O impacto consciencial, moral, que algum acontecimento no Lab possa ter em nós.
Fernanda: Ou até mesmo que tipo de pessoas vamos atrair para o Círculo, porque muitos podem querer vir pelo fenômeno e aí todo o trabalho que está sendo feito de conhecimento…
Adriana: Minha pergunta não é sobre não estar acontecendo agora, mas se estamos desviando do caminho, se estamos gastando combustível em um caminho errado, saindo da rota…
Simone: Eu capto assim: que eles falaram pra lembrar que o Universo é econômico. Não sei se eles confirmam.
Prancheta: SIM.
Juliana: Quais são as expectativas do lado de lá?
Fernanda: Eles nem devem ter, porque expectativas são coisas da Terra.
Juliana: É, no sentido de quais são os planos?
Simone: Eles falam de como o futuro será uma coisa grande, que a gente não tem noção do impacto… ficamos “meu deus, que impacto, do que, aonde?”. Quando vai descortinar, tipo “aah, então tudo aquilo foi preparação para isso aqui”. Isso “aqui” o que seria?
Adriana: São os links que a gente fala, linkar uma coisa com a outra…olhar pra trás e ver que aconteceu isso, e depois isso, e vamos vendo o que trouxe até aqui.
A prancheta confirma para iniciar psicofonia via Juliana.
Juliana: Me ajudem, vamos tentar fazer uma polipsicofonia.
Olívia (psicofonia Simone): A grandeza e a justiça devem caminhar sempre lado a lado como melhores amigos.
Olívia (psicofonia Juliana): A beleza do caminho não é a chegada, é a trilha. Sim, acho que sim é a resposta para a maioria das perguntas que vocês fizeram hoje. Sim, isso aqui é uma escola. Nós buscamos a máxima economia dos recursos. Cada um de vocês são recursos, cada um é um elemento e juntos formam essa construção que temos agora. Entendam o Projeto, como é difícil e nós ainda estamos nas fundações.
Simone: Ou seja, os primeiros alunos ainda não se formaram. É isso?
Olívia (psicofonia Juliana): Sim querida, não crie ilusão de que vocês algum dia estarão formados.
Simone: Mas o primeiro ciclo ainda não se completou, digamos? Os primeiros alunos?
Olívia (psicofonia Juliana): Posso ilustrar que o pequeno Círculo são vocês. Então, este pequeno Círculo está ancorado no Projeto, mas obviamente subprojetos pessoais de cada um são inerentes à evolução individual a que vieram trilhar. É justamente essa capacidade individual de cada um que traz a beleza e a riqueza tão necessária para o Projeto.
Simone: Na questão da capacidade individual, como estamos? Tipo abaixo da capacidade normal?
Olívia (psicofonia Juliana): Defina capacidade normal.
Simone: Antes de ficar em casa, eu produzia muito mais, mais foco, constância…agora não tenho conseguido me focar tanto. Objetivo eu tenho, é mais uma questão do hábito, rotina.
Olívia (psicofonia Juliana): Os objetivos materiais da vida cotidiana quando vocês se acham dentro de momentos de estresse e pressão acabam aumentando o que vocês chamam de improdutividade. Você sabia trabalhar sob pressão externamente, mas internamente era um caos. Então, não se exija algo diferente em temperaturas e pressões diferentes. Sim, você vai se adaptar e há um momento de adaptação para cada semana encarnada, mas claro que alguns exercícios de foco, de organização…use todas as ferramentas que você já tem, vão te ajudar. Escolha um cantinho seu e faça dele seu, converse com o Lucca e explique que o cantinho é seu. Talvez isso possa te ajudar um pouco.
Adriana: Que assuntos nossos de projetos pessoais vão influenciar de alguma forma no projeto do Círculo? Por isso o incentivo atual de eu passar o que eu tenho no mental passar para o físico, Brainstorming em um caderno. De alguma forma isso se confirma?
Olívia (psicofonia Juliana): Absolutamente minha filha, você precisa estudar vários brainstormings para assim poder encontrar dentro de você a resposta que já está aí. Você só precisa tirar todas essas nuvens de insegurança.
Olívia (psicofonia Simone): Não se esqueça que você pode solicitar o talento de todos os seus colegas. Se tiver dificuldade você tem vários talentos ao lado para solicitar.
Olívia (psicofonia Juliana): Gostaria de pontuar algo que é sobre uma conexão que vocês estavam conversando mais cedo. Quando falam da Escola Waldorf, como é importante que tenha uma pessoa para cuidar de 12 crianças, então imaginem como é cuidar de 1500 crianças (alunos Círculo). Precisa desenvolver formas de cuidado. Compreendo, contudo, que não se trata de crianças etárias e sim crianças humanas em evolução, todos somos velhos, idosos, crianças, meninos, meninas, homens e mulheres, todos misturados dentro de um próprio ser.
A comparação não é perfeitamente aplicável pois são modelos distintos, mas é algo que vocês devem olhar, que é preciso dar o suporte necessário na medida possível. Acredito, porém, que na nossa formatação de aulas, o esquema pedagógico poderá IR DANDO PISTAS, e nas cirandas dos anos vocês estarão vendo os gaps existentes para poderem integrar aquilo que for necessário.
Não esqueçam de sempre buscar feedback dos alunos, pois eles são seu maior termômetro. Obviamente, não quero dizer que é para ficar fixado em críticas, mas em compreender o que na medida do possível aquilo pode ser um sintoma de uma gripe leve e para mais para frente não se tornar um resfriado mais pesado. Entendam as críticas como sintomas. Se for tal e qual qualquer organização física, emocional ou mental possui corpos sutis, todo organismo e cada aluno pode ser compreendido como uma célula e grupos como órgãos dentro do corpo, mas um corpo não funciona sem a harmonia de todos os órgãos, e não há nenhum órgão mais importante que o outro.
Simone: O caminho até encontrar a causa seria…? Alguma dica?
Olívia (psicofonia Juliana): A empatia é sempre um caminho seguro. Não significa entrar na dor do outro, mas calçar seus sapatos por um segundo. Não há como curar todas as dores individuais de cada aluno que chegar, mas existe uma dor geral, comum, busquem sempre esta comum, a que se destaca. Por isso é importante os questionários, os encontros presenciais.
Fernanda: Olívia, como você acha que a gente pode tratar, você sabe que eu já passei por essa dificuldade de tentar olhar essa dor, falando para os alunos “eu enxergo você” como muitas vezes não querem ouvir isso da Simone, da Fernanda e a demanda deles é muito forte em cima do Juliano. Como a gente pode gerar este equilíbrio a fim de conseguir, enfim…
Olívia (psicofonia Juliana): Ficarão os que precisam ficar, seguirão os que precisam ir. Minha querida Fernanda, não há como agradar a todos, desista! O projeto do Círculo é ser uma escola e uma escola não é feita de um único professor, de um Mestre guia, um guru.
É feita de professores e ficarão aqueles que quiserem aprender e ensinar. Essa é a dinâmica. Nós somos mestres, alunos e discípulos de nós mesmos e dos outros. Não há acima e não há abaixo, somos todos um. Enquanto permanecerem usando a separatividade de que uns estão no alto e outros estão abaixo, não há como se manter.
Esses alunos precisarão seguir para outros tipos organizacionais onde ainda persiste este tipo de organização. Não quer dizer que eles estejam errados. Todo ser, toda instituição tem sua função e cada um está no local que precisa estar. Por isso, está tudo bem. Não são perdas, nada se perde, tudo se transforma, tudo é aprendizado, mesmo sair é aprendizado.
Olívia (psicofonia Simone): Lembrar sempre que a nossa bandeira é a autonomia. Não criar relações de dependência, gratidão pelas trocas.
Juliana: Confirmo. “O processo que vocês mesmo estão construindo”.
Adriana: Laboratório de nós mesmos que futuramente levará a maior confiança. Passar pelo processo nos leva a transmitir de uma forma muito mais verdadeira. Estamos dentro do processo e como diz a Larissa, “fazemos parte do experimento”.
Egrégora (psicofonia Juliana): A movimentação dos braços é como se eles fossem antenas, eles captam o campo, tal como na Constelação onde se capta o campo. Por vezes, este campo é um pensamento de um ser, por vezes uma estrutura energética criada nesta sala, por vezes é um elemental no seu jardim. Não encontro palavras exatas para explicar, mas você sintoniza várias rádios diferentes.
Simone: Da mesma torre, digamos?
Olívia (psicofonia Juliana): De várias torres.
Fernanda: Barulhos, sons, interferência no aparelho da Mônica …segue o mesmo raciocínio ou não?
Olívia (psicofonia Juliana): Precisamente. A estática dos aparelhos eletrônicos de vocês é um efeito colateral da dinâmica relacional entre nossas dimensões. Não há o que temer, apenas como se fosse uma microfonia, são interações que geram consequências sonoras.
Fernanda: Então na verdade essas manifestações são consequências física e extrafísica? Encontros destes campos eletromagnéticos?
Olívia (psicofonia Juliana): Precisamente, elas…
Olívia (psicofonia Simone): Existe um limiar entre estes dois planos…
Olívia (psicofonia Juliana): que se interconectam, como se fosse água e óleo, chacoalha e estão todos ali depois se separam. Então, quando a visualização está meio borrada, é porque esta mistura, por vezes, realizamos as alterações físicas de modo intencional, mas outras vezes são apenas consequências da estática causada pelo fluxo energético do ambiente, mas como Joseph falou, estamos tentando utilizar as frequências eletrônicas para tentativas de comunicação, mas ainda estamos nas tratativas iniciais.
Olívia (psicofonia Juliana): Densidades diferentes da mesma natureza de energia.
Olívia (psicofonia Juliana): Como se as energias sutis fossem diferentes, mas quando juntas geram a energia criativa.
Olívia (psicofonia Simone): Chocam-se para proporcionar uma estática.
Montagne (psicofonia Juliana): That was a very common effect at Scole Experiment. Most of the lights that they saw in the principle of the experiment were consequences of the experience that they liked so much that they worked to make it better.
Tradução: Era um efeito muito comum no Experimento de Scole. A maior parte das luzes que viam no início do experimento eram consequência da experiência que eles gostaram tanto que trabalharam pra torná-la melhor.
Simone: Eles conseguiram chegar em um nível de conscientemente, conseguir daqui, manipular este tipo de fenômeno ou sempre precisa ter um intercâmbio ou a nossa energia psíquica gera isso?
Montagne (psicofonia Juliana): My dear, without my team is not possible. It is a three way phenomenon. Estatics sounds are very possible… .but is not the same phenomenon, it sounds like the same but they are not.
Tradução: Minha querida, sem o meu time não é possível. É um fenômeno em três vias. Sons de estática são muito possíveis… mas não é o mesmo fenômeno, parece o mesmo, mas não é.
Fernanda: Uma levitação se enquadraria em qual fenômeno?
Montagne (psicofonia Juliana): É possível com a mente mexer, mas com a mente não se consegue materializar.
Fernanda: consegue alterar a estrutura de uma coisa, mas você não consegue materializar alguma coisa que não está ali.
Simone: Dar movimento, mas não materializar sozinhos.
Olívia (psicofonia Juliana): Um ser de porte moral como Jesus consegue.
Fernanda: A capacidade dos fenômenos está ligada à proporcionalidade moral do ser.
Olívia (psicofonia Juliana): Não exatamente a proporcionalidade, mas um fenômeno deste porte requer um equilíbrio psíquico muito grande e só é possível quando você tem um nível de amor muito forte, senão o ego não permite.
Fernanda: Montagne, você teria algum direcionamento para o nosso Lab? Com quais fenômenos além da prancheta e psicofonia ?
Juliana (psicofonia): My Dear, Olívia is always talking about the table moviment..It is the primary movement.
Tradução: Minha querida, Olívia está sempre falando do movimento da mesa…é o movimento primário.
Exercício de levitação da mesa
Tentamos fazer o experimento da mesa e fizemos colocando as mãos por baixo da mesa, ficamos em pé.
Sensações: Arrepios, Fernanda sente mexer, meio tombada, levantando, levantar parte sutil, como se a mão afundasse em uma geleca, como se estivesse fora do chão, girasse para a esquerda, para a direita, colo se ela tivesse se movimentado para cima da Drica, sensação de trancos.
Exercício para envio de energia de cura
Encerramento da reunião com agradecimentos