Bel Ferreira: da lente ao autoconhecimento com talentos

MENTORA CÍRCULO

Reconhecida internacionalmente pela fotografia newborn, Bel Ferreira construiu uma carreira consolidada no mercado, tornando-se referência em cursos, palestras e ensaios para quem recém aterrissou neste planeta e suas famílias. Uma paranaense, de Paranaguá, criada em Matinhos, que participa de grandes eventos de sua área na América Latina e Europa, e hoje eterniza momentos em estúdio, em Curitiba.

O sucesso profissional, no entanto, trouxe reflexões e, nos últimos anos, Bel aprofundou-se no autoconhecimento estratégico e talentos naturais. No Círculo Escola, encontrou um caminho para compartilhar sua sensibilidade, desenvolvida por trás das lentes, tirando o melhor das pessoas como mentora parceira. 

Em 2024, Bel fez a formação de Mentores Círculo e agora está pronta para conduzir outras pessoas pelo mundo dos talentos. Nesta entrevista, ela detalha um pouco sua trajetória, desafios como o encontro com o vazio existencial e o impacto do Círculo Escola em sua vida.

Na linguagem de talentos, Bel lidera em temas de influência e seus top 5 são: Desenvolvimento, Ativação, Excelência, Positivo e Realização.

Como chegou ao Círculo Escola?
Bel Ferreira – Através da Dani Kmetiuk, minha esposa. Ela buscava respostas na espiritualidade sem vínculo religioso, e foi assim que iniciou sua jornada. Logo depois, ela me apresentou ao Círculo, e eu vim.

Quando e como começou seu processo de expansão da consciência?
Bel – Entre 2020 e 2021, depois de trabalhar intensamente no digital, conquistei um grande sucesso financeiro. No entanto, em determinado momento, me deparei com um vazio que não conseguia explicar.

Eu trabalhava muito (e isso nunca foi um problema), mas comecei a duvidar de mim mesma, das minhas habilidades e do meu propósito. Surgiram questionamentos profundos: o que vim fazer aqui? Esse é realmente meu legado?

Essas dúvidas me consumiram até a exaustão, e então percebi que, para seguir em frente, precisava de um encontro comigo mesma.

Qual foi o ponto de virada na sua expansão de consciência?
Bel – Ainda relutando com todas as minhas dúvidas, decidi estudar inglês para expandir meu negócio no digital. Organizei tudo para ir aos EUA e, em julho de 2022, cheguei à Califórnia. Foi lá que mergulhei no vazio que me atormentava como nunca antes.

Esse encontro com o vazio foi essencial. Foi quando compreendi que tudo o que eu precisava estava exatamente onde eu havia deixado: minha família, meu maior valor. A partir desse entendimento, decidimos ter um filho – e ele se tornou um verdadeiro ímã para o autoconhecimento e para o Círculo.

Como descreveria o curso de formação de mentores no Círculo?
Bel – A experiência mais incrível que já vivi! Apesar de me considerar nova, desde 2014 fiz muitos cursos de autoconhecimento, e nada, absolutamente nada, entrega tanto quanto a formação de mentores. Não é só sobre conteúdo – é sobre experiência e humanidade. E é disso que o mundo precisa.

O que mais te motiva a atuar como mentora e contribuir com o autoconhecimento das pessoas a partir dos talentos naturais?
Bel – O principal motivo é a certeza de que todos somos talentosos. Ao longo da minha trajetória, escutei inúmeras vezes: “você tem talento”. Hoje, entendo que todos temos. A diferença está em como canalizamos nossa energia para potencializar o melhor de nós mesmos. Quando seguimos esse caminho, alcançamos o sucesso que sempre buscamos.

Indique um livro e um filme que marcaram sua vida.

  • Livro: O Milagre da Manhã me ajudou a encontrar tempo para mim mesma, mesmo nos dias mais corridos. Graças a ele, consegui criar o hábito da leitura diária, o que me levou a explorar outros livros incríveis. Também gostei muito de Propósito, do Sri Prem Baba.
  • Filme: Um Sonho Possível tem uma história que se conecta profundamente com a minha trajetória. Além disso, ultimamente, tenho assistido repetidamente Sing: Quem Canta Seus Males Espanta, com meu filho de 1 ano e meio. O filme, indicado pelo Juliano Pozati, traz mensagens valiosas sobre talentos naturais. O protagonista, um coala, decide dar espaço para pessoas comuns mostrarem seus talentos. Cada personagem enfrenta seus próprios medos e desafios, e tudo o que precisavam era de alguém que acreditasse neles e os ajudasse a enxergar seu verdadeiro potencial.

 

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