A Filosofia da Esfinge

Que mensagem ela teria para nos passar?

Ao lado das pirâmides de Gizé há um grande monumento de pedra, enigmático e observador, a Esfinge. Apesar dos esforços da arqueologia e dos egiptólogos, quando vamos a fundo na história do antigo Egito, é impossível não concluir que o que nos contaram não passa de possibilidades inconclusivas. A conta dos porquês não fecha.

Se apenas seguirmos o que a história oficial nos conta e aceitarmos é porque definitivamente não queremos ter o trabalho de pensar, ou temos medo do que podemos descobrir.

Certamente nós, mortais, estamos bem longe da verdade, o que podemos ter de maiores certezas é o que não é a verdade. A Esfinge nem sequer chamava-se Esfinge em sua origem, este é um nome moderno dado pelos gregos de forma um pouco mais recente do que sua construção, então nem ao menos seu nome de verdade, se é que ela tinha um, sabemos.

Este é o caso das inúmeras hipóteses para o mistério da Esfinge… Que mensagem ela teria para nos passar e não conseguimos ainda enxergar? A questão é que se tem uma coisa que podemos dizer é que os antigos egípcios eram peritos em ocultar locais e estruturas, como portas, passagens e etc. Por isso, existem algumas teorias (apesar de não se ter registros sobre) de que a Esfinge possui uma câmara secreta e que em seu interior possui uma biblioteca com todos os registros atlantes, e se a humanidade conseguisse acessar toda a nossa base, nosso sistema iria por água abaixo. Alguns egiptólogos chegaram perto de nos ajudar com esses segredos, como George Reisner, que publicou registros de câmaras localizadas no século XX, porém, misteriosamente esses registros foram suprimidos e o que sabemos continua sendo ainda possibilidades.

Supomos que isso seja verdade, que realmente existam essas câmaras e os tais registros atlantes, interessaria a quem que soubéssemos a verdade? A quem interessaria ou deixaria de interessar um sistema e toda uma história consolidada ser desmoronada diante de nós? Será que a humanidade estaria preparada para a verdade absoluta?

“A estranha criatura, incorporando a força de um leão, o intelecto de um homem e a serenidade espiritual de um deus, silenciosamente ensina a verdade inexorável do necessário autocontrole, pelo qual o ser humano é capaz de suplantar o animal que há em seu interior e dominá-lo. (…) Quem pode decifrar o simbolismo da serpente que se ergue acima do toucado, o ureu, emblema da soberania faraônica, sem perceber que a Esfinge não nos convoca a reinar os outros, mas apenas sobre nós mesmos? A Esfinge, muda oradora de pedra, profere um sermão silencioso a todos que tiverem ouvidos para escutar.” Paul Brunton, Egito Secreto, Pág. 48-49.

Esse monumento que pode ser mais antigo do que o próprio registro da civilização, continua sendo um mistério, o que ela pode ensinar para nós com seu silêncio, cabe na frase que nosso famoso cientista Albert Einstein nos deixou: “O importante é não parar de questionar; a curiosidade tem sua própria razão de existir“, ou seja, independente de quem está mais próximo da verdade, nós como indivíduos devemos fazer nossa parte e nunca nos contentamos com metade delas, o mundo muda e se movimenta para além do nosso conformismo. Assim, continuamos…

Juliana Rissardi


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