Superdotação, consciência e transição: um especial para quem nunca coube no mundo comum

O Círculo Escola Filosófica lança no Clube do Aluno o especial “Superdotados na Transição Planetária”, uma série em quatro episódios que propõe um deslocamento urgente de olhar sobre saúde mental, consciência e neurodivergência. Mais do que apresentar conceitos, o especial convida a comunidade escolar a rever diagnósticos apressados, narrativas limitantes e a própria ideia do que significa “funcionar bem” em um mundo em crise.

O Círculo Escola Filosófica lança no Clube do Aluno o especial “Superdotados na Transição Planetária”, uma série em quatro episódios que propõe um deslocamento urgente de olhar sobre saúde mental, consciência e neurodivergência. Mais do que apresentar conceitos, o especial convida a comunidade escolar a rever diagnósticos apressados, narrativas limitantes e a própria ideia do que significa “funcionar bem” em um mundo em crise.

Apresentado por Grazi Polla, especialista em Altas Habilidades e Superdotação, o primeiro episódio parte de dados alarmantes sobre o crescimento global de ansiedade, depressão e sofrimento psíquico para levantar uma pergunta incômoda: e se parte dessa crise não for apenas patologia, mas sinal de transição? A partir da Psicologia Transpessoal e de autores como Jung, Maslow e Grof, o episódio sugere que certos sintomas podem ser convites a uma ampliação de consciência — quando compreendidos e integrados.

No segundo episódio, o foco se desloca para os perfis emergentes: pessoas com funcionamento cognitivo, emocional e existencial intensificado, frequentemente associadas à superdotação. Criatividade elevada, pensamento não linear, senso de missão e resistência a sistemas rígidos aparecem não como desvios, mas como características de indivíduos que sentem primeiro as tensões de um mundo em mudança.

O terceiro episódio entra em um ponto decisivo: a confusão recorrente entre superdotação e transtornos mentais. A série apresenta a superdotação como uma neurodivergência — não uma doença — e mostra como diagnósticos equivocados podem gerar sofrimento, silenciamento de talentos e crises existenciais evitáveis. Identificar corretamente não é rotular; é libertar.

O especial se encerra com um depoimento pessoal de Pozati, fundador do Círculo, sobre o impacto transformador de receber um parecer de superdotação. Ao dar nome ao próprio funcionamento, o que antes parecia falha revelou-se estrutura. O testemunho fecha a série lembrando que autoconhecimento não é vaidade, mas responsabilidade.

Este especial é um convite direto à comunidade do Círculo: assistir não apenas para entender um tema, mas para rever histórias, curar equívocos e ampliar a escuta sobre si e sobre o outro.
O acesso está disponível no Clube do Aluno. Porque talvez o problema nunca tenha sido sentir demais — e sim não saber o que estava sendo sentido.

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