Menu
Cada arte é única. Sem que a razão interfira no processo, Fátima deixa fluir primeiro no papel, traçando às vezes apenas com o grafite. Em outros momentos, com o giz de cera e com o lápis de cor, vai desenhando, sobrepondo cores, num movimento livre e espontâneo, sem formas definidas.
A música é importante nesse processo porque contribui para que a energia flua suavemente. Intuitivamente, Fátima sente que algumas dessas imagens já estão plasmadas na sua tela mental e a conexão lhe traz a certeza do caminho a seguir, tornando o processo para a pintura muito natural.
As imagens têm diferentes naturezas. Podem ser consciências de diferentes hierarquias, paisagens cósmicas, naves de diversas dimensões, símbolos ou uma explosão de cores.
As obras de arte exoconscientes estão em permanente exposição em nossa galeria no Círculo. Agende sua visita e mergulho em um novo universo sensorial.
Nasci em Curitiba, PR e cresci em uma família voltada para as artes, o que teve uma influência decisiva na minha formação artística, dedicando-me à pintura sobre tela e porcelana. Participei de várias exposições individuais e coletivas.
Em 2012, retomei meus estudos acadêmicos e me formei em Designer de Interiores. Mas, em 2018, deixei a profissão de lado e voltei a fazer o que mais amava: a pintura.
Vejo através do meu trabalho na arte uma força, que tem o propósito de transportar as mentes para outros estados de consciência, transcendendo os limites racionais, para levar à inspiração e à reflexão, em uma arte intuitiva, mediúnica, arte Exoconsciente. São pinturas e desenhos de naves, cosmos, portais, fractais de seres multidimensionais, que mostram que tudo está conectado, que somo parte de um TODO e a nossa visão pode ir além do campo físico quando a mente está aberta a realidades maiores.
É um mundo diferente do nosso, que a cada pincelada vai se revelando, fazendo vibrar mais forte a minha alma. Meu coração acelera. Sinto a vibração da presença “Deles”, quase se tornando física para serem mais facilmente identificados.
É uma sensação indescritível.
Esse é um mundo que racionalmente desconheço e a cada pincelada, em cada traço, uma emoção forte e intensa vibra em mim, difícil de traduzir em palavras.
Na verdade, não existem palavras nesse tipo de memória, é um conhecimento transmitido a mim diretamente em sentimentos; como se afirmasse que essa realidade me é conhecida, mas não tinha forma ainda, até se materializar na tela. É o mundo das sensações, da sensação de existir em todas as dimensões, em todos os espaços, de ser tudo e ao mesmo tempo nada.
Pintando esta nave percebo que ela não tem formas visíveis definidas por estar num plano paralelo. É uma base com várias espaçonaves menores, as chamo de Sentinelas.
Sinto a energia que parte dela criando um campo de força protetora em direção a Terra.
A partir de um simples desenho traçado no papel começo a pintá-lo na tela. Aos poucos os detalhes vão surgindo na minha tela mental. Novamente esta grande nave que chamo de “Zaryn” surge nessa paisagem. Já a senti antes e os seres que a comandam.
Sinto a calmaria e o movimento das águas.
Meu coração palpita. Sinto-me ansiosa em transmitir para a tela, sem que meu racional interfira, todo sentimento de um mundo que não conheço, mas reconheço energeticamente. Não é um sentimento ruim, pelo contrário, é o sentimento de pertencer a esse momento de conexão e que me transmite muita paz.
É um mundo diferente do nosso. Não questiono, nem interfiro com o meu racional, e suavemente vou desenhando as linhas curvas desta nave mãe, tão diferente de tudo que já pintei. Parece ilógico o seu formato, que me lembra um grande ventre, mas entendo que é uma nave para transporte de seres entre planetas e galáxias. O planeta é um lugar de preservação e adaptação desses seres; talvez seus planetas de origem não existam mais. Quem sabe um dia também estaremos numa nave assim, buscando a preservação da raça humana, junto de outros seres estelares que também perderam seus lares planetários.
Quanto mais compreendo que somos parte integral desse Universo, vou expressando através da arte a força cósmica agindo em tudo e em todos os mundos, num movimento contínuo de evolução, que obedece criteriosamente as leis universais.
Um dia certamente iremos a lugares jamais imaginados por nós, adentrando portais, numa viagem pelo tempo e espaço em diversas dimensões
São desenhos com giz de cera, lápis de cor, nanquim s/papel.
Nesta série que chamo de “Consciências”, não é uma arte pensada, é intuitiva.
A partir do movimento do giz de cera e a leveza do traçado, as figuras surgem naturalmente.
Muitas vezes mentalmente vou dialogando com cada uma e me surpreendendo com as energias que vão surgindo. São fractais de seres multidimensionais. É o movimento contínuo de vida. É a força cósmica agindo em tudo e em todos os mundos.
